João Antonio Coqueiro: sua produção e expertise docente
DOI:
https://doi.org/10.18764/2447-5777v7n2.2021.8Palavras-chave:
Matemática, Expertise, MaranhãoResumo
Apresentamos o professor maranhense João Antonio Coqueiro como um expert no ensino de matemática no final do século XIX e início do século XX, na província/estado do Maranhão. Pautados teoricamente em Hofstteter et al. (2017), Morais (2017) e Valente (2016), buscamos responder ao questionamento: como João Antonio Coqueiro sistematizou saberes matemáticos objetivados na formação de professores de matemática e no ensino de matemática no Maranhão? Constatamos que João Antonio Coqueiro participou, de modo decisivo, da produção de saberes no ensino de matemática e da formação de professores que ensinavam matemática, em vários níveis de ensino no Maranhão, configurando, assim, a sua expertise.
João Antonio Coqueiro: his production and teaching expertiseWe present the Maranhão teacher João Antonio Coqueiro as an expert in the teaching of mathematics at the end of the 19th century and beginning of the 20th century, in the province/state of Maranhão. Theoretically guided by Hofstteter et al. (2017), Morais (2017) and Valente (2016), we sought to answer the question: how did João Antonio Coqueiro systematized mathematical knowledge aimed at training mathematics teachers and teaching mathematics in Maranhão? We found that João Antonio Coqueiro participated, in a decisive way, in the production of knowledge in the teaching of mathematics and in the training of teachers who taught mathematics at various levels of education in Maranhão, thus shaping his expertise.
Keywords: Mathematics; Expertise; Maranhão.
Downloads
Metrics
Referências
ALVES, M. C. A.; VALERIO, S. A. Manual para Indexação de Documentos Fotográficos. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1998. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgsbUAF/manual-indexacao-documentos fotograficos?part=2. Acesso em: 11 nov. 2021.
BITTENCOURT, C. M. F. Autores e editores de compêndios de livros de leitura (1810-1910). Educação e Pesquisa, v. 30, n. 3, p. 475-491, set./dez. 2004.
CASTELLANOS, S. L. V. Sociedade Onze de Agosto: uma instituição de ensino popular no Maranhão Império (1870-1876). In: PINHEIRO, A. C. F.; MADEIRA, M. G. L. (Orgs.). Instituições escolares e escolarização no Nordeste. São Luís: EDUFMA: UFPB: Café & Lápis, 2011.
CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil S.A., 1990.
CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. v. 2, p. 177-229. Porto Alegre: Teoria e Educação, 1990.
CHOPPIN, A. Passado y presente de los manuales escolares. In: BERRIO, J. R. La cultura escolar de Europa - Tendências históricas emergentes. (Memória y critica de La Educacioón). Madrid: Biblioteca Neva, 2000. p. 107-141.
COQUEIRO, E. A vida e a obra de João Antônio Coqueiro. Rio de Janeiro: Magalhães, Correard & Cia., 1942.
COQUEIRO, J. A. Tratado de Arithmetica. Paris: Rey e Belhatte, 1860.
DESPACHO. Publicador Maranhense, São Luís, 27 setembro 1871, p. 1.
HOFSTETTER, R. et al. Penetrar na verdade da escola para ter elementos concretos de sua avaliação - A irresistível institucionalização do expert em educação (século XIX e XX). In: HOFSTETTER, R.; VALENTE, W. R. (Orgs.). Saberes em (trans)formação: tema central da formação de professores. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017.
INSTRUÇÕES PARA O CURSO NORMAL. Publicador Maranhense, São Luís, p. 1, 26 ago. 1874.
JORNAL DO COMERCIO, Rio de Janeiro, 07 dezembro 1873, p. 3.
KULESZA, W. A. A institucionalização da Escola Normal no Brasil (1870-1910). Rev. Bras. Est. Pedag., Brasília, v. 79, n. 193, 1998. p. 35-62.
EXPEDIENTE do dia 13 de maio de 1874. Jornal do Commercio, Administração, Lavoura e Industria, São Luís, 18 maio 1874, p. 2.
EXPEDIENTE do dia 8 de novembro de 1870. Publicador Maranhense, São Luís, 11 novembro 1870, p. 1.
MORAIS, R. S. Abordagem teórico-metodológica da pesquisa sobre a produção de novos saberes por experts em educação. Seminário Temático – Os experts e a sistematização da matemática para o ensino e formação de professores, 2020, Cuiabá. Anais. Cuiabá, 2020, p. 1-19. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1gkS1Z7wn5LgSsFO4ZlBKuNVjMuhNIAWa/view. Acesso em: 8 jul. 2020.
PACOTILHA, São Luís, 02 setembro 1890, p. 3.
PUBLICAÇÕES A PEDIDO. Sociedade 11 de Agosto. Publicador Maranhense, São Luís, 21 março 1871, p. 2.
PUBLICADOR MARANHENSE. Decreto de Auxílio ao Curso Normal., São Luís, 26 junho 1874, p. 1.
SCHUBRING, G. Análise histórica de livros de matemática: notas de aula. Campinas: Autores Associados, 2003.
SOARES, W. J. B. XIX: uma história, uma cidade e os primórdios da matemática escolar. Curitiba: Appris, 2018.
VALENTE, W. R. O saber: uma questão crucial para a institucionalização da educação matemática e profissionalização do educador matemático. Perspectivas da Educação Matemática, vol. 9, n. 20, 2016.
VALENTE, W. R. Uma História da Matemática Escolar no Brasil, 1730-1930. São Paulo: Annablune, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação final do manuscrito.
