AULAS REMOTAS NAS LICENCIATURAS DURANTE A PANDEMIA
fragilidades e potencialidades
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v29n1.2022.2Palavras-chave:
Educação Superior, COVID-19, Ensino RemotoResumo
A pandemia da COVID-19 exigiu a migração das aulas presenciais para o ensino remoto, gerando muita discussão sobre a qualidade da educação emergencial, especialmente porque a aula remota é uma modalidade recente, sendo confundida com outras formas de ensino on-line, como a educação a distância. Nesta pesquisa, procurou-se identificar as potencialidades e fragilidades, em relatos de professores de licenciatura, na aplicação de aulas remotas durante a pandemia da COVID-19 no primeiro semestre de 2020. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa em duas etapas: um estudo bibliográfico diferenciando aula remota, educação a distância, ensino híbrido e educação digital, baseado em Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015), Valente (2015), Moreira e Schlemmer (2020) e Moreira, Henriques e Barros (2020); também aplicou-se aos docentes participantes um questionário on-line, composto por dados pessoais, seis questões fechadas e 12 abertas. A análise das respostas possibilitou identificar como potencialidades das aulas remotas a comunicação e a interação de qualidade entre docentes e estudantes, bem como entre os últimos e os pares. O domínio de ferramentas e recursos digitais aparecem como decisivos para essa relação de proximidade. Entretanto, a falta de exposição dos estudantes durante os encontros, a queda da frequência, agravada pela carência de acesso de qualidade ao meio digital, são fragilidades do modelo remoto. Para que se efetive uma educação digital de qualidade, essas questões precisam ser enfrentadas com um currículo e formação docente focados na inovação e na aprendizagem significativa, bem como com planejamento de aulas coerente com as particularidades do ensino remoto.
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