DO “FEIO” AO “PECULIAR”: analisando a obra "O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares" à luz da história da feiura
Palavras-chave:
História, Imaginário social, LiteraturaResumo
O presente artigo versa sobre a temática Literatura e História. Para tal, recorreu-se à bibliografia especializada dessas duas áreas de concentração. Da Literatura, elenca-se Campagnon (1999), Candido (2004), Costa (2001) e Reis (2003). Já na área do Imaginário (simbólico e social), Durand (2000) e Maffesoli (2001), enquanto campo de estudo da História (HOBSBAWM, 2013). A partir destes referenciais teóricos, pretende-se tomar como objeto de análise a obra O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares (RIGGS, 2015), a qual será analisada comparativamente à luz da obra organizada por Umberto Eco intitulada História da Feiura (2014), em especial o capítulo XIV – O Feio dos Outros, o Kitsch e o Camp, e o capítulo XV – O Feio Hoje. Tomando como instrumento de análise as obras supracitadas, pretende-se buscar alternativas reflexivas e dialógicas com o objetivo de responder à seguinte pergunta-problema: os protagonistas do vol. 1 da obra de Ransom Riggs, enquanto “crianças peculiares”, poderiam representar no imaginário atual os “feios de hoje” preconizados na obra de Umberto Eco? Concluiu-se que a primeira obra, ao ser analisada a partir desta última, trata de uma expressão do imaginário social e do simbólico hoje instituídos, os quais permeiam os processos e manifestações culturais (híbridos) da sociedade, a saber, o feio e o belo diluíram-se de tal modo, que não haveria mais o “feio” de outrora, como opositor, dicotômico, mas um novo parâmetro estético, a relação belo-peculiar (referindo-se ao extravagante, excessivo, supranatural, inatural, etc., logo ao camp e kitsch).
Palavras-chave: História. Imaginário social. Literatura.
FROM THE “UGLY” TO THE “PECULIAR”: analyzing the work “Miss Peregrine’s home for peculiar children” in the light of the history of ugliness
Abstract
This article deals with the theme Literature and History. For this, we used the specialized bibliography of these two areas of concentration, Literature up lists: Campagnon (1999), Candido (2004), Costa (2001), Kings (2003). In the area of the Imaginary (symbolic and social) Durand (2000), Maffesoli (2001) as field of study History (HOBSBAWM, 2013). From this theoretical framework, we intend to take as "object of analysis" the work Orphanage of Miss. Peregrine for Peculiar Children (RIGGS, 2015), which will be comparatively analyzed in the light of the Work organized by Umberto Eco entitled History of Ugliness (2014), especially chapters XIV - The Ugly of Others, Kitsch and camp, and chapter XV The Ugly Today. Taking as an analytical tool the above works, we intend to seek reflective and dialogic alternatives in order to answer the question-problem. Players Vol 1 Ransom Riggs work as "peculiar kids" could represent the imaginary present the "today ugly" pursued by Umberto Eco Work? It was concluded that the first work to be analyzed from the latter, it is an expression of social and symbolic imagery today instituted and that permeate our processes and cultural events (hybrids), namely that the ugly-beautiful diluted If so that there would be no more "ugly" as before, like an opponent, dichotomous. But a new aesthetic parameter, the beautiful, peculiar relationship (referring to the extravagant, excessive, supernatural, unnatural, etc., then the camp and kitsch).
Keywords: History. Social imaginary. Literature.
DESDE EL FEO A LA PECULIAR: analizando el libro “El hogar de Miss Peregrine para niños peculiares” a la luz de la historia de la fealdad
Resumem
En este artículo se aborda el tema de literatura e historia. Para ello, se utilizó la bibliografía especializada de estas dos áreas de concentración, Literatura listas: Campagnon (1999), Candido (2004), Costa (2001), Reyes (2003). En el ámbito de lo imaginario (simbólica y social) en Durand (2000), Maffesoli (2001) como campo de la Historia estudio (Hobsbawm 2013). A partir de este marco teórico, tenemos la intención de tomar como "objeto de análisis" el trabajo Orfanato señorita. Peregrine para niños peculiares (Riggs, 2015), que será comparativamente analizarse a la luz del trabajo organizado por Umberto Eco titulado Historia de la fealdad (2014), especialmente los capítulos XIV - el feo de los demás, kitsch y el campo, y capítulo XV El feo hoy. Tomando como herramienta analítica lo anterior funciona, tenemos la intención de buscar alternativas reflexivas y dialógicas con el fin de responder a la pregunta de problemas. Los jugadores Vol. 1 Ransom Riggs funciona como "niños peculiares" podría representar el imaginario presentar el "hoy fea" perseguido por Umberto Eco trabajo? Se concluyó que el primer trabajo que debe analizarse desde esta última, es una expresión del imaginario social y simbólica instituyó hoy y que impregnan nuestros procesos y eventos culturales (híbridos), a saber, que la fea-bella diluido Si es así que no habría más "feo" de la antigüedad, como un oponente, dicotómica. Sin embargo, un nuevo parámetro estético, lo bello, peculiar relación (en referencia a la extravagante, excesivo, sobrenatural, no naturales, etc., entonces el campo y el kitsch).
Palavras clave: Imaginario social. Historia. Literatura.
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