ESTIGMAS, RÓTULOS E CONSTRUÇÃO DE TRAJETÓRIAS ESCOLARES NA PRÉ-ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v30n4.2023.66Palavras-chave:
educação infantil, educação pré-escolar, interaçãoResumo
O presente artigo analisa as interações pedagógicas estabelecidas entre dois grupos pré-escolares da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro. O objetivo é descrever e interpretar as percepções e as expectativas das docentes sobre as crianças, suas variações e as relações dessas percepções com a construção social de trajetórias escolares. A metodologia engloba observações etnográficas em dois grupos pré-escolares e entrevistas em profundidade com as professoras regentes. Demonstraremos que as professoras não percebem as crianças de forma equânime, de forma que foi possível dividir o corpo discente, em termos analíticos, em três grupos de crianças: aqueles percebidos positivamente, negativamente e os que recebem percepções mistas. Tais percepções orientam as ações pedagógicas das professoras, de forma que a trajetória de cada aluno e aluna é afetada pela percepção que a docente tem sobre ele ou ela. Constrói-se, portanto, desde os primeiros anos da escolarização, trajetórias de sucesso e fracasso escolar.
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