UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v28n4.202176Palavras-chave:
Literatura, Mundo infantil, Educação, Fonte literária, Educação e FicçãoResumo
Sabemos que podemos alcançar via obras literárias uma compreensão fecunda das muitas dimensões da vida e dentre elas a educação. Muito já se disse a propósito e tanto há partidários de uma proteção das obras dos possíveis utilitarismos quanto há os que preferem sustentar que as vias de entendimento proporcionadas pela literatura são privilegiadas e não há mal em fazer delas um uso mais ou menos pedagógico. Partilhando da segunda hipótese busca-se mostrar um caso no qual a obra explicita aspectos importantes para nossas reflexões educacionais. A literatura também é um dispositivo de conhecer. Por meio da construção literária, passamos a compreender a percepção das emoções, cheiros, texturas e associações nas lógicas próprias do mundo infantil e até mesmo interrogar os discursos autorizados. Importantes questões nos lembram que no espaço dos pontos de vista sobre o que os adultos fazem em nome de educar, muitas vezes falta levar em conta que entre as lógicas de apreensão da realidade é preciso atentar para as lógicas das crianças. Tentaremos aqui evidenciar um percurso ficcional cuja plausibilidade é simbólica e pedagogicamente aterradora. A análise incide sobre a obra Quando tinha cinco anos eu me matei e identifica pontos fulcrais das relações adultos-crianças, da vida e da cultura escolar e alguns riscos engendrados pelos diagnósticos que recaem sobre crianças e, por vezes, delineiam seus destinos.
Palavras-chave: literatura; mundo infantil; educação; fonte literária; educação e ficção.
A BOY SPEAKS OF AFFECTS, SPEAKS OF SCHOOL, OF TEACHERS, OF DOCTORS AND OF PSYCHOLOGISTS, REFLECTIONS PROMPTED BY THE BOOK “WHEN I WAS FIVE I KILLED MYSELF” BY HOWARD BUTEN
Abstract
We know we can, by means of literary works, reach a fertile comprehension of life’s many dimensions – and among them education. A lot have been said about this and there are partisans both who seek to protect literary pieces from possible utilitarianisms and those inclined to sustain that the paths to understanding propitiated by literature are privileged and that there is no harm in making use of them for more or less pedagogical purposes. Sharing the latter hypothesis, we seek to show one case in which a literary piece renders explicit aspects that are important for our educational reflections. Literature is also a device to achieve knowledge. By means of literary construction, we come to understand the perception of emotions, smells, textures and associations in the logics specific to the child’s world and even to interrogate authorised discourses. Important questions remind us that within the space where points of view regarding what adults do in the name of education are elaborated, one often fails to take into account that among the reality- apprehending logics one needs to pay particular attention to the logics of children. Here we will try to render evident a fictional trajectory whose plausibility is both symbolic and pedagogically terrifying. The analysis considers the text When I Was Five I Killed Myself, identifying fulcral points in the adults-children relationship, in life and in school culture and also a few of the risks engendered by the diagnoses imposed on children and that, sometimes, delineate their destinies.
Keywords: literature; children’s world; education; literary source; education and fiction.
UN NIÑO HABLA DE AFECTOS, HABLA DE LA ESCUELA, MAESTROS, MÉDICOS Y PSICÓLOGOS, REFLEXIONES CON EL LIBRO “CUANDO TENÍA CINCO AÑOS ME MATÉ”, DE HOWARD BUTEN
Resumen
Sabemos que a través de las obras literarias podemos alcanzar una comprensión fructífera de las múltiples dimensiones de la vida, incluida la educación. Ya se ha hablado mucho de esto, y hay tantos partidarios de una protección de la literatura frente a posibles utilitarismos, como los que prefieren sostener que las formas de comprensión que brinda la literatura son privilegiadas y no hay nada de malo en tomarlas para uso más o menos pedagógico. Compartiendo la segunda opinión, buscamos mostrar un caso en que el texto muestra aspectos importantes para nuestras reflexiones educativas. La literatura es también un dispositivo de conocimiento. A través de la construcción literaria, llegamos a comprender la percepción de emociones, olores, texturas y asociaciones en las lógicas del mundo infantil e incluso interrogamos discursos autoritativos. Temas importantes nos recuerdan que en el espacio de puntos de vista sobre lo que hacen los adultos en nombre de educar, muchas veces es necesario tener en cuenta que, entre las lógicas para aprehender la realidad, hay que tener em cuenta las lógicas de los niños. . Aquí intentaremos demonstrar un percurso ficcional cuya plausibilidad es simbólica y pedagógicamente aterradora. El análisis se centra en el libro Cuando tenía cinco años me suicidé e identifica puntos clave en las relaciones adulto-niño, en la vida y la cultura escolar, como también algunos riesgos engendrados por los diagnósticos que recaen sobre los niños que, en ocasiones, delinean sus destinos.
Palabras clave: literatura; mundo infantil,; educación; fuente literaria; Educación y ficción.
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