Experiencias y significados de las clases en la universidad:

algunos apuntes

Autores/as

Palabras clave:

Clase, Formación Universitaria, Experiencia Escolar

Resumen

Este artículo integra una serie de reflexiones sobre la enseñanza y el aprendizaje en la universidad. La pregunta fundamental que la orienta podría formularse de la siguiente manera: ¿qué condiciones debe reunir una clase para promover experiencias culturales y para que docentes y estudiantes sientan que la vida universitaria vale la pena? Recorriendo referentes del psicoanálisis, la filosofía de la educación y la historia de la educación, las discusiones sobre esta cuestión desembocan inicialmente en la experiencia, entendida a partir de los escritos de Donald Winnicott y Jorge Larrosa. El primer autor destaca la experiencia cultural como uno de los elementos del desarrollo humano y el segundo autor articula el conocimiento desde la experiencia al aula y la enseñanza. En este sentido, es posible entender la universidad como una especie de refugio, marcado por su propio tiempo, espacio y modos de estudio. Este artículo también considera prácticas escolares históricamente institucionalizadas, particularmente aquellas referidas a las llamadas sebentas. ¿Qué tipo de experiencias produjeron estas notas, tomadas por estudiantes de la Universidad de Coimbra en el siglo XVIII para registrar las explicaciones de sus profesores? ¿A qué tradiciones nos pueden referir hoy? Las bellas descripciones realizadas en 1945 por Fernando de Azevedo sobre estas prácticas nos llevan a pensar en lo que Inés Dussel y Marcelo Caruso llaman la “invención del aula” y así nos permiten reflexionar sobre experiencias que, en diferentes momentos, orientan y dan sentido a la vida universitaria.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Laura Godinho Lima, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo / Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Professora associada da área de Psicologia e Educação do Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação da Faculdade de Educação da USP. Pesquisadora em Ano Sabático no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo.

Vivian Batista da Silva, Universidade de São Paulo

Doutora em educação. Associada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e Diretora da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. E-mail: vivianbatista@usp.br

Citas

AZANHA, José Mário Pires. Cultura escolar brasileira: um programa de pesquisas. Revista USP, n.8, p.65-69, 1991.

AZEVEDO, Fernando de As técnicas de produção do livro e as relações entre mestres e discípulos. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.4, n.12, p.329-346, jun/1945.

BOURDIEU, Pierre. Leitura, leitores, letrados, literatura. In: Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1996.

__________. O inconsciente da escola. Pro-Posições, v.24, n.3(72), p.227-233, set-dez/2013.

CATANI, Denice Barbara. A didática como iniciação: uma alternativa no processo de formação de professores. In CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (org). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Cengage Learning, 2018.

CATANI, Denice Barbara; GATTI JR, Decio. Apresentação. In: CATANI, Denice Barbara; GATTI JR, Decio (Org.) O que a escola faz? Elementos para a compreensão da vida escolar. Uberlândia: EDUFU, 2015, p.7-15.

CATANI, Denice Barbara; SILVA, Vivian Batista da. Metáforas e comparações que ensinam a ensinar. História da Educação, v.23, 2019.

CHARTIER, Roger; BOURDIEU, Pierre. A leitura: uma prática cultural. In: CHARTIER, Roger (org.) Práticas da leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996, p.231-253.

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Bertrand Brasil, 1990.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares. Teoria & Educação, n.2, 1990.

CHOPPIN, Alain. História do livro e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, v.30, n.3, p.549-566, set-dez/2004.

CORREIA, António Carlos; SILVA, Vivian Batista da Silva. Catálogo dos manuais pedagógicos portugueses e brasileiros (1869-1970). Belo Horizonte: Fino Traço. 2021.

DUSSEL, Inés, CARUSO, Marcelo. A invenção da sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar. São Paulo: Moderna, 2003.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1972.

GURFINKEL, Decio. Entre o si-mesmo e o encontro com o outro. Cult, 277, jan 2022.

GVIRTZ, Silvina. Del curriculum prescripto al curriculum enseñado. Una mirada a los cuadernos de clase. Buenos Aires: Aique, 1997.

LARROSA, Jorge. Esperando não se sabe o quê: sobre o ofício de professor. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

__________. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In Revista Brasileira de Educação. N.19, jan-abr, 2002.

p.117-229.

PIMENTEL FILHO, Alberto. Lições de pedagogia e história da educação (volume I). Lisboa, 1919.

RIVIÈRE, Jean Loup. Le gôut et l'idée. La gastronomie, Critique, p.449, juin-juillet, 2004.

SANTOS, Joel dos. Livro didático: um mal necessário? Cadernos de Pesquisa, n.63, p.99-100, nov/1987.

SILVA, José Claudio Sooma; VIDAL, Diana; ABDALA, Rachel Duarte. Fernando de Azevedo: em releituras. São Paulo: Paco Editorial, 2020.

SILVA, Vivian Batista da. Saberes em viagem nos manuais pedagógicos: construções da escola em Portugal e no Brasil (1870-1970). São Paulo: Editora da UNESP, 2019.

WINNICOTT, Donald. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

Publicado

2024-06-30

Cómo citar

LIMA, Ana Laura Godinho; VIVIAN BATISTA DA SILVA.
Experiencias y significados de las clases en la universidad: : algunos apuntes
. Cadernos de Pesquisa, v. 31, n. 2, 30 jun. 2024 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/23828. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

Dossiê "Ensinar e aprender na universidade"