SOCIOEDUCACIÓN Y PRIVACIÓN DE LAS POLÍTICAS DE LIBERTAD DE LOS ADOLESCENTES EN BRASIL

el minorismo al mando

Autores/as

  • Lygia de Sousa Viégas
  • Paulo Roberto Cardoso Pereira Junior

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v29n3.2022.50

Palabras clave:

adolescencia en conflicto con la ley, políticas de privación de libertad, análisis critico

Resumen

Insertado en el debate socioeducativo, este artículo presenta un panorama histórico de las políticas de restricción y privación de libertad para adolescentes y jóvenes en Brasil, a través de una revisión de la legislación y la literatura científica. Adoptando una perspectiva crítica, el artículo comienza con los antecedentes históricos del Código de Menores, desde la Proclamación de la República. Luego, se discute el Código de
Menores de 1927, y su reformulación en 1979, destacando el Servicio de Atención al Menor (SAM), la Fundación Nacional para el Bienestar del Menor (FUNABEM) y la Fundación para el Bienestar del Menor (FEBEM).
Posteriormente, comparte el proceso de ruptura con las concepciones minoristas, resultando en el Estatuto
de la Niñez y la Adolescencia, en 1990, y, 22 años después, en el Sistema Nacional de Servicios Sociales y
Educativos (2012). De esta forma, el artículo señala algunos desafíos impuestos al cambio de mentalidad en
este campo, de la punitividad a la socioeducativa, especialmente dada la mirada racista, clasista y medicalizante impregnada contra este público. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALTMAN, Breno. O Brasil à beira do precipício. El país, [S. l.], 27 out. 2019. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/25/opinion/1572010526_503332.html>. Acesso em: 26 out. 2021.

AMARAL, Mônica; REIS, Rute; SANTOS, Elaine Cristina Moraes; DIAS, Cristiane. Culturas Ancestrais e Contemporâneas na Escola: Novas estratégias didáticas para a implementação da Lei 10.639/2003. 1º Ed. São Paulo: Editora Alameda, 2018.

BANDERA, Vinicius. Práticas, Leis e Discursos modernizadores: o processo de construção do Código de Menores de 1927. Revista Eletrônica Direito e Política, Itajaí, v.9, n.2, p. 736-754, mai/ago. 2014.

BARBOSA, Wilson do Nascimento. A Discriminação do Negro como Fato Estruturador do Poder. Sankofa (São Paulo), [S.l.], v.2, n.3, p. 71-103, 2009.

BATISTA, Vera Malaguti. Difíceis Ganhos Fáceis – Drogas e Juventude Pobre no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2003.

BOEIRA, Daniel Alves. Menoridade em pauta em tempos de ditadura: a CPI de Menor (Brasil, 1975-1976). Revista Angelus Novus, [S. l.], n. 8, p. 179-198, 2015.

BRASIL. Congresso Nacional. Sessão em 31 de outubro de 1906. Projeto de lei regulando a situação da infância moralmente abandonada e delinquente. Disponível em: <http://www.ciespi.org.br/media/Base%20Legis/SESS_31_OUT_1906.pdf>. Acesso em: 26 out. 2021.

BRASIL. Decreto N. 6.994, de 19 de junho de 1908. Approva o regulamento que reorganisa a Colonia Correccional de Dous Rios. Diário Oficial da União, 24/6/1908. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-6994-19-junho-1908-518089-republicacao-104336-pe.html>. Acesso em: 26 out. 2021.

BRASIL. Projeto N. 94, de 17 de julho de 1912. Providencia sobre a infância abandonada e criminosa. Sala das sessões da Câmara dos Deputados. Disponível em: <http://www.ciespi.org.br/media/Base%20Legis/PROJ%20LEI%2094_17_JUL_1912.pdf>. Acesso em 26 out. 2021.

BRASIL. Lei N. 4242, de 6 de janeiro de 1921. Fica o Governo autorizado a organizar o serviço de assistência e proteção aos menores abandonados e delinquentes. Disponível em: <http://www.ciespi.org.br/media/Base%20Legis/LEI%204242_06_JAN_1921.pdf>. Acesso em: 26 out. 2021.

BRASIL. Decreto nº 16.272, de 20 de Dezembro de 1923. Approva o regulamento da assistencia e protecção aos menores abandonados e delinquentes. Diário Oficial da União, 21/12/1923. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-16272-20-dezembro-1923-517646-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 20 out. 2021.

BRASIL. Decreto nº 5.083, de 1º de Dezembro de 1926. Institue o Codigo de Menores. Diário Oficial da União, 4/12/1926. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-5083-1-dezembro-1926-503230-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 20 out. 2021.

BRASIL. Decreto Nº. 17.943, de 12 de outubro de 1927. Consolida as leis de assistência e proteção aos menores. Coleção de Leis do Brasil, 31/12/1927. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1920-1929/decreto-17943-a-12-outubro-1927-501820-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 26 out. 2021.

BRASIL. Decreto N. 3.799, de 5 de novembro de 1941. Transforma o Instituto Sete de setembro em serviço de assistência a menores e dá outras providencias. Coleção de Leis do Brasil, 31/12/1941. Disponível em: <http://legis.senado.leg.br/norma/528886>. Acesso em: 20 out. 2021.

BRASIL. Decreto N. 6.865, de 11 de setembro de 1944. Redefine a competência de serviço de assistência a menores, cria e transforma funções gratificadas e dá outras providencias. Diário Oficial da União, 13/9/1944. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-6865-11-setembro-1944-386457-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 20 jun. 2021.

BRASIL. Lei N. 4.513, de 1 de dezembro de 1964. Autoriza o Poder Executivo a criar a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, a ela incorporado ao patrimônio. Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4513impressao.htm>. Acesso em: 20 out. 2021.

BRASIL. Lei nº. 6.697, de 10 de outubro de 1979. Consolida o novo código de menores. Diário Oficial da União, 11/10/1979. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6697-10-outubro-1979-365840-norma-pl.html>. Acesso em: 20 out. 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Senado. Brasília, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 26 out. 2021.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Senado. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 20 out. 2021.

BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução Nacional nº 119, de 11 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 2006. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=104396>. Acesso em 20 out. 2021.

BRASIL. Lei Nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12594.htm>. Acesso em 20 out. 2021.

BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Levantamento anual SINASE 2017. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Brasília, 2019. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/crianca-e-adolescente/LevantamentoAnualdoSINASE2017.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2020.

CAMURI, Ana Cláudia; ZAMORA, Maria Helena; NASCIMENTO, Aline. Violações de Direitos Humanos no Sistema Socioeducativo: melhorar a internação ou propor outra lógica? In: LEMOS, Flavia Cristina Silveira. (Org.). Práticas de judicialização e medicalização dos corpos, no contemporâneo. Curitiba: Editora CRV, 2016, p. 239-256.

CARRERA, Gilca Oliveira. Por detrás das muralhas: práticas educativas da medida de internação. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005. Orientadora: Profa. Dra. Joseania Miranda Freitas.

CERQUEIRA, Daniel. Atlas da violência 2020. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)/Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 2020.

CHECA, Meire Pereira. A psicologia diante de demandas escolares nos Centros de Referência de Assistência Social em Salvador - BA: apontamentos ético-políticos. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2021. Orientadora: Profa. Dra. Lygia de Sousa Viégas.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Relatório da Infância e Juventude - Resolução nº 67/2011: Um olhar mais atento às unidades de internação e semiliberdade para adolescentes. Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília, 2013. Disponével em: <https://www.cnmp.mp.br/portal/images/stories/Destaques/Publicacoes/Relat%C3%B3rio_Interna%C3%A7%C3%A3o.PDF>. Acesso em 20 out. 2021.

COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Por uma pedagogia da presença. Brasília: Ministério da Ação Social - Centro Brasileiro para Infância e Adolescência, 1991.

COSTA, Nilson do Rosário; SILVA, Paulo Roberto Fagundes. A atenção em saúde mental aos adolescentes em conflito com a lei no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 5, p. 1467-1478, mai. 2017.

FÓRUM SOBRE MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA SOCIEDADE. Manifesto Desmedicalizante e Interseccional: “existirmos, a que será que se destina?”. In: V SEMINÁRIO INTERNACIONAL A EDUCAÇÃO MEDICALIZADA. Anais..., Salvador: UFBA, 2019. p. 12-20.

GOMES, Nilma Lino; LABORNE, Ana Amélia de Paula. Pedagogia da crueldade: racismo e extermínio da juventude negra. Educ. rev., Belo Horizonte, v. 34, e197406, 2018.

HIGALGO, Rodrigo. 76% dos brasileiros são a favor da redução da maioridade penal. Jornal da band, [S.l.], 22 set. 2021. Disponível em: <https://www.band.uol.com.br/noticias/jornal-da-band/ultimas/brasileiros-sao-a-favor-de-reducao-da-maioridade-penal-16450406>. Acesso em: 30 de out. 2021.

OLIVEIRA, Henrique Silva de. “Os gatunos agem à vontade”: polícia, ciência e identificação criminal em Salvador (1911-1922). Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020. Orientadora: Profa. Dra. Wlamyra Albuquerque.

PATTO, Maria Helena Souza. Estado, ciência e política na Primeira República: a desqualificação dos pobres. Estud. av., São Paulo, v. 13, n. 35, p. 167-198, Abr. 1999.

PATTO, Maria Helena Souza. “Escolas cheias, cadeias vazias”: nota sobre as raízes ideológicas do pensamento educacional brasileiro. Estud. av., São Paulo, v. 21, n. 61, p. 243-266, Dez. 2007.

PAVÃO, Eduardo Nunes Alvares. Balanço histórico e historiográfico da assistência à infância “desvalida” no Brasil. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – ANPUH. Anais... São Paulo: PUC-MG, 2011. p. 1-18.

RAMOS, Silvia (coord.). A cor da violência policial: a bala não erra o alvo. Relatório de pesquisa. Rio de Janeiro: Rede de Observatórios da Segurança/CESeC, dezembro de 2020.

RIZZINI, Irene. Crianças e menores: do Pátrio Poder ao Pátrio Dever. Um histórico da legislação para a infância no Brasil. In: RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. (Org.). A arte de governar crianças – A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 97-149.

RIZZINI, Irma. Meninos desvalidos e menores transviados: a trajetória da assistência pública até a Era Vargas. In: RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. (Org.). A arte de governar crianças – A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 225-286.

RIZZINI, Irene; RIZZINI, Irma. A institucionalização de crianças no Brasil – Percurso histórico e desafios do presente. Rio de Janeiro: Editora Puc-Rio; São Paulo: Loyola, 2004.

ROMAN, Marcelo Domingues. Psicologia e adolescência encarcerada: a dimensão educativa de uma atuação em meio à barbárie. São Paulo: Unifesp, 2009.

SANTOS, Erica Piedade da Silva. (Des)construindo a menoridade: uma análise crítica sobre o papel da psicologia na produção da categoria “menor”. In: GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Psicologia Jurídica no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro. Editora Nau, 2015, p. 43-72.

SILVA, Cacio Romualdo Conceição. A queixa escolar na educação infantil: uma incursão em uma sala de aula de uma escola popular na cidade de Salvador. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016. Orientadora: Lygia de Sousa Viégas.

SILVA, Roberto da. Os filhos do Governo – A formação da identidade criminosa em crianças órfãs e abandonadas. São Paulo: Ática, 1997.

SILVA, Roberto da (Org.). Didática no cárcere II: entender a natureza para entender o ser humano e seu mundo. São Paulo: Giostri Editora, 2018.

VOGEL, Arno. Do Estado ao Estatuto. Propostas e vicissitudes da política de atendimento à Infância e adolescência no Brasil contemporâneo. In: RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. (Org.). A arte de governar crianças – A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 287-321.

Publicado

2023-01-04

Cómo citar

VIÉGAS, Lygia de Sousa; PAULO ROBERTO CARDOSO PEREIRA JUNIOR.
SOCIOEDUCACIÓN Y PRIVACIÓN DE LAS POLÍTICAS DE LIBERTAD DE LOS ADOLESCENTES EN BRASIL: el minorismo al mando
. Cadernos de Pesquisa, v. 29, n. 3, 4 ene. 2023 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/20602. Acesso em: 22 nov. 2024.