“PadresTech” de la red social Instagram:

feminismo, políticas de masculinidad y representaciones parentales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v31n1.2024.5

Palabras clave:

representaciones sociales de paternidad, construcciones de parentalidad, feminismos, políticas de masculinidad, estudios de género

Resumen

El artículo analiza críticamente las representaciones de paternidades masculinas presentes en perfiles de padres hombres en la red social Instagram. La escoja es por ser una plataforma con gran cantidad de usuarios en todo el mundo, con diversidad de contenidos que es masivamente utilizado por el público para producciones de contenidos e interacciones. Basado en análisis sociológicas, el texto tiene por referencial teórico las contribuciones de la teoría crítica, con énfasis en las producciones respecto el materialismo propuesto por los movimientos feministas y las políticas de masculinidades. La investigación apunta como
argumento principal la necesidad de que perfiles de “padres tecnológicos” de la red social, o “PadresTech”,
sean comprendidos como parte de narrativas construidas dentro de estructuras sociales más complejas. El principal aporte del artículo es la comprensión que, si bien quizás con intenciones comunicativas aparentemente “positivas”, los “PadresTech” terminan fortaleciendo las diferencias y desigualdades existentes en las relaciones parentales de cuidades con la prole realizadas por hombre y por mujeres en la educación de sus hijas/os, y de esta forma colaborando así para el mantenimiento de los estereotipos sociales de género.  

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Juliana Albuquerque Sulz, Universidade Federal de Minas Gerais

Pedagoga pela Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG).  Mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG). Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG). Área: Estudos de gênero, corpo e sexualidade com recorte em masculinindades, Sociologia da Educação: trajetórias escolares, dinâmicas familiares, escolha do estabelecimento de ensino, parentalidade, relações família-escola

Frederico Assis Cardoso, Universidade Federal de Minas Gerais

Formação inicial em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas, 2000, Bacharel licenciado) e em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG, 2001. Licenciado). Mestre e Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da FaE/UFMG (2004; 2013, respectivamente)Atualmente é professor adjunto na FaE/UFMG e ex-coordenador do Setor de Sociologia da Educação (entre março/2018 e julho/2019), membro do Observatório Sociológico Família-Escola (OSFE/FaE/UFMG), professor efetivo do Mestrado Profissional em Educação e Docência (PROMESTRE/FaE/UFMG) e membro do Instituto de Pesquisas e Estudos Feministas (IREF - Institut de Recherches et dÉtudes Féministes) da Universidade do Québec em Montréal (UQÀM - Université du Québec à Montréal). INTERESSES PROFISSIONAIS no Campo da Educação: Formação de Professores/as (Sociologia da Formação e da Profissão Docente), Sociologia da Educação (Trajetórias Escolares) e Estudos de Gênero, Corpo e Sexualidade (Políticas de Masculinidades; Professores Homens; Homens e Educação).

Citas

ANYON, Jean. Interseções de gênero e classe: acomodação e resistência de mulheres e meninas às ideologias de papéis sexuais. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 73, p. 13-25, maio. 1990.

BARASCH, Mara. Sexo e Afeto no Cotidiano do Homem. In: CALDAS, Dario (Org.). Homens: Comportamento, sexualidade, mudança, identidade, crise e vaidade. São Paulo: SENAC, 1997. p. 93-119.

BATISTA, Antônio Augusto; CARVALHO-SILVA, Hamilton Harley de. Família, Escola, Território Vulnerável. São Paulo: CENPEC, 2013.

BERALDO, Guilherme de Souza; TRINDADE, Ellika. Novos pais, novos homens? Paternidade e identidade masculina no contexto pós-moderno. Pretextos, Belo Horizonte, v.1, n. 2, p. 56-75, jul/dez. 2016.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Trad. Gustavo Sora. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017.

BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente. Lei Federal n. 8.069 de 13 de julho de 1990. Diário Oficial da União. Brasília (DF) de 16/07/1990.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

CARDOSO, Frederico Assis. O caso bia.alighieri: reflexões sobre um tema de pesquisa. Educação em Perspectiva, Viçosa, n. 1, v. 4, jan./abr. 2018.

CARDOSO, Frederico Assis. O que fizeram (e o que fizemos) de nós? Estudo de caso das trajetórias escolares de alunos/as do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) em Minas Gerais. 2013. 262 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.

CARDOSO, Frederico Assis; AMORIM, Marina Alves; SULZ, Juliana Albuquerque. “Crise da masculinidade”: retóricas da ofensiva antigênero e o antifeminismo de Estado. Revista FAEEBA: Educação e Contemporaneidade. Salvador, v. 32, n. 72 (n. espec.), p. 97-115, out./dez. 2023.

CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais. Trad. Marília Moschkovich. São Paulo: nVersos, 2016.

CONNELL, Robert W. Políticas da masculinidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p.185-206, jul/dez. 1995.

CONNELL, Robert W.; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Trad. Felipe Bruno Martins Fernandes. Revista Estudos Feministas, v. 21, n. 1, p. 241-82, jan./abr. 2013.

DUPUIS-DÉRI, Francis. A crise da masculinidade: anatomia de um mito persistente. Trad. Paulo Victor Bezerra. São Paulo: Blucher, 2022.

DUPUIS-DÉRI, Francis. Le discours de la « crise de la masculinité » comme refus de l’égalité entre les sexes: histoire d’une rhétorique antiféministe. Revue Recherches Féministes, Ville de Québec, v. 25, n. 1, p. 89-109, 2012a.

DUPUIS-DÉRI, Francis. Le discours des « coûts » et de la « crise » de la masculinité et le contre-mouvement masculiniste. In: DULONG, Delphine; GUIONNET, Christine; NEVEU, ÉriK (Dirs). Boys don’t cry! Les coûts de la domination masculine. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2012b.

DUPUIS-DÉRI, Francis. O antifeminismo de Estado. Trad. Marina Alves Amorim. Rev. Frederico Assis Cardoso. In: PARAÍSO, Marlucy Alves; SILVA, Maria Patrícia (Orgs.). Pesquisas sobre currículos e culturas: tensões, movimentações e criações. 1. ed. Curitiba: Brazil Publishing, 2020, p. 83-106.

ELLSWORTH, Elizabeth. Modos de endereçamento: uma coisa de cinema; uma coisa de educação também. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001, p. 07-76.

FREIRE, Jorge. Nerd Pai. Nerdpai. Disponível em: https://instagram.com/nerdpai?igshid=essixh8tdspj. Acesso em: ago. 2020.

FRIEDMANN, Adriana. A vez e a voz das Crianças: escutas antropológicas e poéticas das infâncias. 1 ed. São Paulo: Panda Books, 2020.

GREEN, Bill; BIGUM, Cris. Alienígenas na sala de aula. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: Uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 206-43.

HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Trad. Adail Ubirajara Sobral; Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1992.

HOCHSCHILD, Arlie Russel. Understanding The Future of Fhaterhood: The “daddy hierarchy” and Beyond. Worc Paper, Tilburg, may. 1994.

KIPCAK, Yola. Marxismo vs. Teoria Queer. In Defence of Marxism, Viena, 02 de dez. de 2019. Disponível em: https://www.marxist.com/marxism-vs-queer-theory.htm?fbclid=IwAR2Yo44_K_OPCjV8KHjlozpkFfoxEObZ18m8AdBmbyhOkWH_d926nsNtAiQ. Acesso em: 18 mar. 2021.

MEDRADO, Benedito. Homens na arena do cuidado infantil: Imagens veiculadas pela mídia. In: ARILHA, Margareth, UNBEHAUM, Sandra G., MEDRADO, Benedito (Orgs.). Homens e Masculinidades: outras palavras. 2. Ed. São Paulo: ECOS/Ed. 34. 2001. p. 145-159.

MIRANDA, Izabela de Farias; CARDOSO, Frederico Assis; ALCANTARA, Guilherme. A urgência dos olhares feministas sobre a criminalidade e as masculinidades no Brasil: panorama do estado da arte dos estudos sobre criminalidade, violência, gênero e masculinidades. Juiz de Fora, Revista Práticas de Linguagem, v. 11, p. 222-41, 2021.

MISKOLCI, Richard. Avanços, equívocos e retrocessos nas lutas identitárias. [Entrevista concedida a] Marcelo Menna Barreto. Extra Classe. 15 jun. 2021. Disponível em: https://www.extraclasse.org.br/geral/2021/10/avancos-equivocos-e-retrocessos-nas-lutas-identitarias/. Acesso em: 10 mai. 2024.

NÓBREGA, Lívia de Pádua. A construção de identidades nas redes sociais. Fragmentos de Cultura. Goiânia, v. 20, n. 1/2, p. 95-102, jan/fev. 2010.

NOLASCO, Sócrates. Um “homem de verdade”. In: CALDAS, Dario (Org.). Homens: Comportamento, sexualidade, mudança, identidade, crise e vaidade. São Paulo: SENAC, 1997. p. 15-29.

QUEIROZ, Thiago. Paizinho, vírgula! Paizinhovirgulaoficial. Disponível em: https://instagram.com/paizinhovirgulaoficial?igshid=1unn0vdzf5xza. Acesso em: ago. 2020.

SABAT, Ruth. Gênero e sexualidade para consumo. In: LOURO, Guacira Lopes; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana Vilodre (Orgs.) Corpo, gênero e sexualidade: Um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2013.

Publicado

2024-06-28

Cómo citar

SULZ, Juliana Albuquerque; CARDOSO, Frederico Assis.
“PadresTech” de la red social Instagram:: feminismo, políticas de masculinidad y representaciones parentales
. Cadernos de Pesquisa, p. 1–31, 28 jun. 2024 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/16966. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos