ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E HÁBITOS DE VIDA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA PANDEMIA DE COVID-19

Autores

Jorge Luiz Lima da Silva Universidade Federal Fluminense https://orcid.org/0000-0002-2370-6343
Giulia Lemos de Almeida Universidade Federal Fluminense https://orcid.org/0000-0003-1783-3298
Cláudia Maria Messias Universidade Federal Fluminense https://orcid.org/0000-0002-1323-0214
Elaine Antunes Cortez Universidade Federal Fluminense https://orcid.org/0000-0003-3912-9648
Liliane Belz dos Reis Universidade Federal Fluminense https://orcid.org/0000-0002-2883-3843

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v30n3.2023.51

Palavras-chave:

Covid-19, Estudantes de enfermagem, Saúde mental

Resumo

Objetivo: descrever o perfil sociodemográfico, hábitos de vida, vida acadêmica e questões relacionadas à crise de saúde global dos estudantes de enfermagem de universidade federal, durante a pandemia de covid-19. Método: estudo epidemiológico descritivo de desenho seccional. População foi composta por 187 acadêmicos de enfermagem, foi realizado cálculo amostral. Aplicado formulário disponibilizado de forma remota. Foi realizada análise descritiva dos dados. Pesquisa aprovada pelo comité de ética sob o parecer 4.249.624. Resultados: a maioria possui menos de 23 anos; do sexo feminino; brancas; solteiras; não possuem filhos; não trabalham; não possuem o hábito de fumar, beber, consumir drogas ou realizar atividade física; cursam o sexto período; utilizam cerca de dois recursos online e disponibilizam de internet com qualidade boa. A maior parte dos universitários classificou sua saúde mental como regular; em relação à covid-19, predominantemente não cuidaram de alguém infectado, porém relataram ter lidado com o falecimento de pessoa próxima em função da doença; não exerciam atividade profissional na linha de frente do combate à pandemia; afirmaram se sentir suficientemente informados sobre a doença. Conclusão: as mudanças nos hábitos e estilo de vida necessárias e o isolamento social trouxeram diversas consequências e adversidades as quais poderiam ser prejudiciais à saúde dos acadêmicos. Dessa forma, sugerem-se mais estudos para entender as mudanças ocorridas nesse período, para subsidiar medidas para manter o bem-estar dos estudantes.

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