O MARQUÊS DE SADE, O ARGUMENTUM AD HOMINEM E O CONTROLE SOCIAL ESTATAL SOBRE A LOUCURA
Resumo
O controle social sobre a loucura como uma forma de suprassunção da ortopedia social dos comportamentos indesejados outrora mantido, dominantemente, pela família e igreja. Compreensão da ação do Estado Autoritário como forma de controle social sobre a loucura e o papel da psiquiatria como poder lateral. Analisa-se o caso do Marquês de Sade e observa-se, à luz das teorias de Marx, Engels, Horkheimer, Foucault e Szasz, como o poder autoritário, do Estado, da família e da igreja isolaram os indesejados por meio da psiquiatria. Estima-se que essa lateralidade sofre recauchutagens formais, mas mantém sua serventia política em nome de uma cruel compaixão e expansão socialmente aceita do diagnóstico psiquiátrico.
Palavras-chave: Controle social. Comportamento indesejado. Marquês de Sade.
THE MARQUIS DE SADE, THE ARGUMENTUM AD HOMINEM AND SOCIAL CONTROL STATE OF MADNESS
Abstract: The social control of madness as a form of sublation of unwanted behaviors of social orthopedics previously maintained predominantly by family and church. Understanding the action of the Authoritarian State as a form of social control over madness and the role of psychiatry as a side power. It is analyzed the case of the Marquis of Sade and it is observed under the view point of Marx's, Engels' , Horkheimer's, Foucault's and Szasz's theories, as the authoritarian power of the state, family and church isolated the unwanted people by means of psychiatry. It is estimated that handedness suffers formal retreads, but maintains its political usefulness in the name of a cruel compassion and socially acceptable expansion of psychiatric diagnosis.
Keywords: Social control. Unwanted behavior. The Marquis of Sade.
EL MARQUÉS DE SADE, EL ARGUMENTUM AD HOMINEM Y EL CONTROL SOCIAL E DEL ESTADO EN LA LOCURA
Resumen: El control social sobre la locura como una forma de superación de la ortopedia social de los no deseados comportamientos sociales previamente mantenidos principalmente por la familia y la iglesia. La comprensión de la acción del Estado como una forma de control autoritario social sobre la locura y el papel de la psiquiatría como poder lateralun . Se analiza el caso del marqués de Sade y se observa, a la luz de las teorías de Marx, Engels, Horkheimer, Foucault y Szasz, como el poder autoritario del Estado, la familia y la iglesia para cortar el no deseado por medio de la psiquiatría. Se estima que esa lateralidad sufre arreglos formales, pero mantiene su utilidad política en nombre de una cruel compasión y la expansión socialmente acepta de diagnóstico psiquiátrico.
Palabras clave: Control social. El comportamiento no deseado. El Marqués de Sade.
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