Média Arte locativa em realidade aumentada enquanto catalizador de laços comunitários Peri-Urbanos e Inter-Geracionais
Abstract
Apresenta-se uma proposta para a construção de laços comunitários por meio da prática artística participativa, apoiada num estudo de caso, no qual um curador desenvolve um projeto artístico de base comunitária em três eixos conceituais: território, participação e cultura. Partindo da boîte-en-valise Duchampiana, como coleção portátil auto-curada de artefactos, propõe-se agora uma reinterpretação, assente em dispositivos móveis e arte urbana digital. Através desta prática transmite-se conhecimento inter-geracional, preservam-se memórias e tradições, em suma, transforma-se a cultura dos lugares e das comunidades em camadas digitais que pairam sobre as suas raízes através de georreferenciação ou marcação. É nas zonas de fronteira urbana, nos redutos que resistem à onda de gentrificação, entre uma periferia quase rural e os subúrbios, que as memórias ainda existentes e resistentes podem ser preservadas, estimuladas e interpretadas, trazendo-as para a época da comunicação digital moderna.Downloads
Riferimenti bibliografici
ASCOTT, R. (1966). Behaviourist Art and the Cybernetic Vision. Cybernetica 9, pp. 247-264.
BARTHES, R. (1977). Image—Music—Text. Essays selected and translated by Stephen Heath. New York: Noonday.
BELKE, B., LEDER, H., STR, T. e CARBON, C. (2010). Cognitive Fluency: High-Level Processing Dynamics in Art Appreciation. Psychology of Aesthetics, Creativity, and the Arts, 4(4), pp. 214 –222.
CIANCIA, M., PIREDDA, F., e VENDITTI, S. (2014). Shaping and Sharing Imagination: Designers and the Transformative Power of Stories. Proceedings of the Interactive Narratives, New Media & Social Engagement International Conference, pp. 37-46.
DION, M., DEZEUZE, A., KELLY, J. e LOMAS, D. (2005). Mark Dion in Conversation with Anna Dezeuze, Julia Kelly and David Lomas. The AHRB Centre for Studies of Surrealism and its Legacies, Papers of Surrealism, 4, pp. 1-14. Disponível em: <https://www.research.manchester.ac.uk/portal/files/63517388/surrealism_issue_4.pdf> Acedido em 28 de Março de 2021.
DUNNELL, R. C. (1992). The notion site. In J. Rossignol and L. Wandsnider (Eds.) Space, Time and Archaeological Landscapes. New York: Plenum Press, pp. 21-41.
EVANS, L. (2015). Locative social media: Place in the digital age. Springer.
EVANS, L., e SAKER, M. (2017). Location-based social media: Space, time and identity. Springer.
FOLEY, R. A. (1992). Evolutionary Ecology of Fossil Hominids. In E. A Smith e B. Winterhalder (Eds.) Evolutionary Ecology and Human Behavior. New York: Aldine de Gruyter, pp. 131-164.
FRANZATO, C. (2017). Redes de projeto: formas de organização do design contemporâneo em direção à sustentabilidade. In Oliveira, A.J., Franzato, C. & Del GAUDIO, C. (Orgs.), Ecovisões projetuais: pesquisas em design e sustentabilidade no Brasil. São Paulo: Blucher, pp. 99-110.
FRITH, J. (2018). Smartphones as locative media. John Wiley & Sons.
GALLOWAY, A., THACKER, E. e WARK, M. (2013). Excommunication – Three Enquiries in Media and Mediation. The University of Chicago Press.
GASPAR, J. V., TEIXEIRA, C. S., ÁDAN, C., e HUERTA, J. M. P. (2018). Processo de Revitalização Urbana: Economia Criativa e Design. e-Revista LOGO, 7(3), pp. 176-193.
de JESUS, D. S. V. (2017). Economia criativa, desenvolvimento e sustentabilidade: o caso do Rio de Janeiro. Guaju, 3(2), pp. 65-80.
KELLY, K. (2008). Better than Free. Disponível em: <https://www.edge.org/conversation/better-than-free> Acedido em 28 de Março de 2021.
LATOUR, B. (1994). On technical mediation. Common Knowledge 3(2), pp. 29-64.
LIPOVETSKY, G. e SERROY, J. (2014). O capitalismo estético na era da globalização. Lisboa: Edições 70.
MULLER, M. e DRUIN, A. (2010). Participatory Design: The Third Space in HCI. Technical Reports. IBM.
OLIVEIRA, A. M. (2017). Arte e comunidade: Práticas de colaboração implicadas no comum. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, pp. 42-60.
O’BRIEN, M. e HOLLAND, T.D. (1992). The role of adaptation in archaeological explanation. American Antiquity, 57, pp. 36-59.
PVI (2021). Core Values. PVI Collective. Disponível em <https://pvicollective.com/about/core-values/> Acedido em 28 de Março de 2021.
SIMON, N. (2010). The Participatory Museum, Chapter 4 – Social Objets. Disponível em: <http://www.participatorymuseum.org/chapter4/> Acedido em 28 de Março de 2021.
SIMONTON, D. K. (2019). Creativity in Sociocultural Systems. The Oxford handbook of group creativity and innovation, pp. 271-284.
SIMONTON, D.K. (1994). Greatness. Who makes history and why. New York: The Guilford Press.
SMITH, E. A. e WINTHERALDER, B. (1992). Evolutionary Ecology and Human Behavior. New York: Aldine de Gruyter.
STAFFORD, B.M. (1998). Good Looking: Essays on the Virtue of Images. Cambridge: MIT Press.
VALIATI, L., MIGUEZ, P., CAUZZI, C. e SILVA, P.P. (2017). Economia Criativa e da Cultura: conceitos, modelos teóricos e estratégias metodológicas. In Atlas Econômico da Cultura Brasileira. Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV), Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
VEIGA, P. A. (2020a). Curating the Everywhere Museum of Everything. Digital Creativity, 31(3), pp. 171-180.
VEIGA, P. A. (2020b). O Museu de Tudo em Qualquer Parte - Arte e Cultura Digital: Inter-ferir e Curar. Coimbra: Grácio Editor, CIAC. ISBN: 978-989-9023-24-6
ZHAO, L., AL-DUBAI, A., LI, X., CHEN, G., e MIN, G. (2017). A new efficient cross-layer relay node selection model for wireless community mesh networks. Computers & Electrical Engineering, 61, pp. 361-372.