IDIOSSINCRASIAS NIILISTAS NO SERTÃO BAIANO: Wilson Lins e as políticas da 'boa vontade”

Autores/as

  • Roberto Sávio Rosa Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
  • Raike Barone Costa Santos Universidade Estadual de Santa Cruz
  • José Patrício Pereira de Souza Neto Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-4358v12n37.2022.59

Palabras clave:

Niilismo, Política, Idiossincrasia, Wilson Lins

Resumen

O objetivo do presente ensaio é apontar como intuições Filosófico-literárias conseguiram arrebatar, por meio de lampejos e traços, o inefável descomunal partícipe da condição humana e como o esforço empregado, na busca por definições e aclaramentos, pavimentou e familiarizou, às avessas, os pastores do povo quanto à triste valoração dos caracteres que insistem em dissimular. Para a execução do propósito requeremos o auxílio da cartografia singular de nautas corajosos. A navegação empreendida objetiva singrar os mares inóspitos do niilismo de Dostoievski a Nietzsche em direção ao ancoradouro receptivo de Wilson Lins.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberto Sávio Rosa, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Professor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-BA). Coordenador do Projeto de Pesquisa Wilson Lins: o demiurgo artesanal que entrelaçou Goethe, Nietzsche, sertão e cangaço, com registro SEI n. 073.6770.2020.0007700-15 e pesquisador integrante do Projeto de Pesquisa Filosofia política italiana. A propósito da relação entre niilismo e política, coordenado pelo Prof. Dr. Luis Hernán Uribe Miranda da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). E-mail: savio@uesc.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8441-9762.

Raike Barone Costa Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz

Discente do Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Bolsista no Programa de Iniciação Científica UESC-PROPP-ICB. 

José Patrício Pereira de Souza Neto, Universidade Estadual de Santa Cruz

Discente do Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Bolsista no Programa de Iniciação Científica UESC-PROPP-FAPESB. 

Citas

ANDRADE, Oswald de. Ponta de lança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

ANSELL-PEARSON, Keith. Nietzsche como pensador político. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

CABRERA, Julio. Devorando Nietzsche: por um niilismo sul-americano. Ibicaraí: Via Litterarum, 2022.

CAMUS, Albert. A peste. Rio de Janeiro: Record, 1993.

DOSTOIEVSKI, Fiodor. Os Demônios. Rio de Janeiro: José Olympio, 1962.

LINS, Wilson. 12 Ensaios de Nietzsche. Salvador: O Imparcial, 1945.

_____. O reduto. São Paulo: Livraria Martins, 1965.

_____. Aprendizagem do absurdo: uma casa após a outra: memórias. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia, 1997.

NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo. Milano: Adephi, 2004.

_____. Lettere da Torino. Milano: Adelphi, 2008.

ROSA, Guimarães. Sagarana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1946-1971.

_____. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

Publicado

2022-12-13

Cómo citar

Rosa, R. S., Barone Costa Santos, R. ., & Pereira de Souza Neto, J. P. . (2022). IDIOSSINCRASIAS NIILISTAS NO SERTÃO BAIANO: Wilson Lins e as políticas da ’boa vontade”. Revista Húmus, 12(37). https://doi.org/10.18764/2236-4358v12n37.2022.59

Número

Sección

"Filosofia como crítica da tradição e da realidade”