Sistema de escrita alfabética: problematizando um sistema conceitual
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319.v13n1p288-313Palavras-chave:
Sistema de escrita alfabética, Psicogênese da língua escrita, Ação interventivo-mediadoraResumo
O domínio do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) requer do sujeito cognoscente um eivado esforço conceitual, no sentido de perceber o que a escrita representa e como ela representa. Nós, adultos, por vezes, nos esquecemos de que a construção da base alfabética é um processo que exige estratégias, levantamento de hipóteses e superação paulatina dessas hipóteses, numa ação de monitoramento cognitivo. O domínio progressivo das propriedades do SEA depende da compreensão conceitual da escrita como objeto do conhecimento e da capacidade do professor alfabetizador em, por meio dessa compreensão, engendrar propostas que contemplem ações interventivo-mediadoras voltadas à problematização dos conhecimentos e concepções prévias dos aprendentes, fazendo-os construir novos esquemas e ampliar suas estruturas cognitivas. Entender a escrita como código ou como sistema notacional tem implicações didático-pedagógicas e epistêmicas, haja vista a prática alfabetizadora ser condicionada pela forma como se pensa a escrita e o papel que o sujeito tem nesse processo de apropriação. Defendemos um ensino explícito das propriedades do sistema alfabético aliado aos usos socioculturais da escrita e da leitura, por entendermos que desse ensino intencional resulta a ajuda (mediação) que o docente presta ao sujeito aprendente no percurso em busca de se tornar um proficiente leitor e produtor de textos, afinal, o fim basilar da alfabetização é levar o sujeito a ler e escrever com autonomia, uma vez que leitura e escrita são ferramentas de inserção sociocultural. Contudo, sem domínio das convenções da notação alfabética não se participa de situações de escrita e de leitura como tecnologias inclusivas.
Palavras-chave: Sistema de escrita alfabética. Psicogênese da língua escrita. Ação interventivo-mediadora.
Alphabetical writing system: problematizing a conceptual systemABSTRACT
The domain of the Alphabetic Writing System (AWS) requires the cognoscent subject to express a conceptual effort in order to perceive what writing represents and how it represents it. Us, adults, sometimes forget that the construction of the alphabetical base is a process that requires strategies, hypothesis collection and gradual overcoming of these hypotheses, in a cognitive monitoring action. The progressive mastery of SEA properties depends on the conceptual understanding of writing as an object of knowledge and the ability of the literacy teacher to, through this understanding, generate proposals that contemplate intervening-mediating actions aimed at the problematization of knowledge and conceptions of learners, making them construct new schemes and expand their cognitive structures. Understanding writing as a code or as a notational system has didactic-pedagogical and epistemic implications, since the literacy practice is conditioned by the way in which writing is thought and the role that the subject has in this process of appropriation. We advocate an explicit teaching of the properties of the alphabetic system combined with the sociocultural uses of writing and reading, since we understand that from this intentional teaching results the help (mediation) that the teacher gives to the learner in the course in order to become a proficient reader and producer of texts, after all, the basic aim of literacy is to lead the subject to read and write with autonomy, since reading and writing are tools of socio-cultural insertion. However, without mastery of the conventions of alphabetic notation, writing and reading situations are not included as inclusive technologies.
Keywords: Alphabetical writing system. Psychogenesis of written language. Interventional-mediating action.
Sistema de escrita alfabética: problematizando un sistema conceptual
RESUMEN
El dominio del Sistema de Escritura Alfabética (SEA) requiere del sujeto cognoscente un eivado esfuerzo conceptual, en el sentido de percibir lo que la escritura representa y cómo ella representa. Los adultos a veces nos olvidamos de que la construcción de la base alfabética es un proceso que requiere estrategias, levantamiento de hipótesis y superación paulatina de esas hipótesis, en una acción de monitoreo cognitivo. El dominio progresivo de las propiedades del SEA depende de la comprensión conceptual de la escritura como objeto del conocimiento y de la capacidad del profesor alfabetizador en, por medio de esa comprensión, engendrar propuestas que contemplen acciones intervencionista mediadoras volcadas a la problematización de los conocimientos y concepciones previas de los alumnos, haciéndoles construir nuevos esquemas y ampliar sus estructuras cognitivas. Entender la escritura como código o como sistema notacional tiene implicaciones didáctico pedagógicas y epistémicas, hay que la práctica alfabetizadora estar condicionada por la forma en que se piensa la escritura y el papel que el sujeto tiene en ese proceso de apropiación. Defendemos una enseñanza explícita de las propiedades del sistema alfabético aliado a los usos socioculturales de la escritura y de la lectura, por entender que de esa enseñanza intencional resulta la ayuda (mediación) que el docente presta al sujeto aprendente en el recorrido en busca de convertirse en un proficiente lector y el productor de textos, alfinal, el fi n basilar de la alfabetización es llevar al sujeto a leer y escribir con autonomía, una vez que lectura y escritura son herramientas de inserción sociocultural. Sin embargo, sin dominio de las convenciones de la notación alfabética no se participa de situaciones de escritura y de lectura como tecnologías inclusivas.
Palabras clave: Sistema de escritura alfabética. Psicogénesis de la lengua escrita. Acción intervencionista-mediadora.
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