POLÍTICAS GLOBAIS E LOCAIS: a capitalização da educação brasileira e o papel da sociedade civil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229.v23n1p55-64Palavras-chave:
Reforma administrativa. Políticas públicas educacionais globais e locais. Globalização.Resumo
Objetivamos, no presente texto, examinar o discurso no qual se enuncia que o Brasil se insere na economia global ao efetivar esforços institucionais que consideram a educação uma alavanca que propulsionará o país para o desenvolvimento semelhante aos dos países centrais do capitalismo, pautado na redução do Estado, emersão do terceiro setor, privatização e parceria público-privado, com vista a uma maior competitividade. Este exame se dará a partir de uma metodologia de cotejamento entre textos de autores clássicos nas teorias de Estado e políticas de amplo escopo (Ball, Sacristán, Teorodo, Pereira) e autores recentes que têm se debruçado sobre as relações entre essas teorias e as realidades locais vivenciadas pelas escolas públicas de educação básica (Andrew e Kouzmin, Fernandes, Brito e Peroni, Libanori, Nogueira, Werle e Barcelos). Segundo esses autores, à educação cabe o papel de formação de consumidores, possuidores de mínimos recursos intelectivos, necessários à inclusão no mercado de trabalho, cumprindo uma agenda de apêndice de medidas gerencialistas. Como resultado desse estudo encontramos uma nova concepção sobre a sociedade civil, sendo aquela que é instada a uma participação ativa desde se mantenha subserviente aos propósitos do Estado sob nova direção. Também podemos indicar como resultado os desdobramentos dessas políticas forjando discursos que enunciam uma educação voltada ao mercado global, marcada pela competição, índices de rendimento, acento em uma concepção de currículo pautado no discurso de inclusão, mas baseado em uma exclusão prática e distanciamento das necessidades de alunos e da melhoria na qualidade de ensino.
Palavras-chave: Reforma administrativa. Políticas públicas educacionais globais e locais. Globalização.
GLOBAL AND LOCAL POLICIES: the capitalization’s brazilian education and civil society role.
Abstract: In this text, we objectify to examine the speech which sets out that Brazil is part of the global economy to effect institutional efforts that consider education a handle to help the country for a similar development like the central capitalist countries, based on the reduction of state, emergence of the third sector, privatization and public-private partnership with a view to greater competitiveness. This examination will take place from a very careful look into the methodology between classical authors texts in the theories of state and broad scope of policies (Ball, Sacristan, Teorodo, Pereira) and also recent authors who have been working on the relationship between these theories and realities local experienced by public schools of basic education (Andrew and Kouzmin, Fernandes, Brito and Peroni, Libanori, Nogueira, Werle and Barcelos). According to these authors, education has the role of consumers formation, holders of minimum intellective resource , needed for inclusion in the labor market, fulfilling an appendix agenda in the management measures. As a result of this study we found a new conception of civil society, and one that is required to actively participate since it remains subservient to state purposes under this new management. We can also indicate as a result the unfolding of these forging political speeches an education to the global market, marked by competition, income indexes, accent on a curriculum design guided the inclusion discourse, but based on a practical exclusion and detachment of students needs and improvement of the quality of education.
Keywords: Administrative reform. Global educational and local policies. Globalization.
POLITICAS GLOBALES Y LOCALES: la capitalización de la Educação brasileña y el papel de la sociedad civil
desarrollo equiparable a los países centrales del capitalismo, pautado en la reducción del Estado, inmersión del tercer sector, privatización y colaboración pública-privada con vista a una mayor competitividad. Este análisis se dará a partir de una metodología de investigación entre textos de autores clásicos en las teorías de Estado y políticas de amplio alcance (Ball, Sacristán, Teorodo, Pereira) y autores recientes que han estado trabajando con relaciones entre teorías y realidades locales vividas por escuelas públicas de educación básica (Andrew y Kouzmin, Fernandes, Brito y Peroni, Libanori, Nogueira, Werle y Barcelos). Según estos autores, en la educación tiene el papel de formación de consumidores y poseedores de mínimos recursos intelectivos necesarios para la inclusión en el mercado de trabajo, cumpliendo una agenda de apéndice de medidas gerencialistas. Como resultado de este estudio encontramos una nueva concepción sobre la sociedad civil, siendo aquella que es solicitada a una participación activa desde que se mantenga subordinada a los propósitos del Estado bajo una nueva dirección. También podemos indicarlo como resultado de los desarrollos de esas políticas forjando discursos que enuncian una educación enfocada al mercado global, marcada por la competición, índices de rendimiento, acento en una concepción de currículum pautado en el discurso de inclusión, pero fundamentado en una exclusión práctica, alejamiento de las necesidades de alumnos y de la mejora en la calidad en la enseñanza.Palabras clave: Reforma administrativa. Políticas públicas educacionales globales y locales. Globalización
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