A DIMENSÃO COMUNITÁRIA DA CRÍTICA DA RAZÃO NA FENOMENOLOGIA: Ciência, mundo da vida e história
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v12n37.2022.66Palavras-chave:
Crítica da razão, Justificação, Tradição, Mundo da vida, AutorresponsabilidadeResumo
Neste artigo, o objetivo geral é elucidar a “crítica da razão” enquanto tarefa ampla na fenomenologia, assim como sua dimensão histórica e comunalizada. Enquanto objetivos específicos, busca-se explicar os pressupostos epistemológicos e a própria noção de fenomenologia implicada na crítica histórica do mundo da vida. Além disso, iremos clarificar a noção de justificação e de autorresponsabilidade como correlatas na crítica fenomenológica. Por fim, mostraremos que a crítica histórica e à tradição pressupõem um desenvolvimento dinâmico, mas desigual que se inicia na primeira filosofia husserliana. Nossa hipótese de interpretação é de que, se Husserl pensa a fenomenologia como tarefa infinita historicamente desenvolvida e crítica às tradições, ela o é no sentido de uma crítica global à razão a partir de um conceito amplo de “ciência”. Para defendê-la, iremos explicitar como, desde as Investigações lógicas, o conceito de “crítica do conhecimento” foi se transformando, paulatinamente, na fenomenologia como filosofia crítica da razão teórica, prática e valorativa, enquanto uma práxis racional da vida autorresponsável.
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