EL PROFESOR COMO TRABAJADOR Y EL PROCESO DE PROLETARIZACIÓN:

EL CASO DE BOLIVIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229v30n3.2023.44

Palabras clave:

Trabajo docente, Proletarización docente, Proletarización docente en Bolivia

Resumen

El artículo desarrolla un estudio sobre la actividad docente desde una perspectiva marxista. Esto con análisis de categorías como trabajo productivo, físico e intelectual, así como sus relaciones sociales con el proceso de producción con vistas a una posible definición de la naturaleza de la práctica docente en una sociedad capitalista. También fue posible trazar un camino de la profesión docente, inicialmente vista como una vocación, hasta la actualidad donde prevalecen las ideas de profesionalización y proletarización, las cuales fueron debidamente caracterizadas. Se tomó como referencia el caso específico del trabajador docente boliviano, con base en literatura relacionada y documentos referentes a los estatutos sindicales de ese país. Los resultados apuntan a las diferentes influencias que actúan sobre este trabajador, lo que no le impide participar en movimientos contrahegemónicos igualmente importantes en esta definición.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gabriela Milenka Arraya Villarreal, Universidade Federal do Pará

Licenciada en Ciencias de la Educación - Universidad Mayor de San Andrés (2007) y Máster en Educación y Salud en la Infancia y la Adolescencia por la Universidad Federal de São Paulo (2015). Actualmente es estudiante de doctorado en la Universidad Federal de Pará, profesora interina - Universidad Mayor de San Andrés, profesora interina - Universidad Mayor de San Andrés, profesora de formadores de formadores - Universidad Mayor de San Andrés y profesora interina - Universidad Mayor de San Andrés . Tiene experiencia en el área de Educación, con énfasis en Educación, trabajando principalmente en los siguientes temas: sexualidad, adolescencia, género y migración. Estudiante de doctorado en el programa PPGED de la UFPA) (beca CAPES). Guiado por el prof. Dr. Arlete Monte de Camargo. Forma parte de los grupos de investigación: Grupo de Estudio e Investigación sobre Política Educativa, Formación y Trabajo Docente (GESTRADO) y PROCAD Línea de investigación: Trabajo docente, resistencia gremial docente, educación superior.

Arlete Maria Monte de Camargo, Universidade Federal do Pará

Licenciada en Pedagogía y Doctora en Educación por la Universidad Federal de Minas Gerais. Profesora Titular jubilada de la Universidad Federal de Pará, actuando en el Programa de Posgrado en Educación como docente voluntaria, Línea de Formación de Profesores, Trabajo Docente, Teorías y Prácticas Educativas, con orientación de maestría y doctorado. Tiene experiencia en el área de Educación, trabajando en temas como formación docente, currículo y labor docente; internacionalización, procesos de formación y socialización profesional docente, organización institucional y académica de la educación superior. Integra como líder el Grupo de Estudios e Investigaciones sobre Política Educativa, Formación y Trabajo Docente (Gestrado/UFPA), el proyecto de investigación Educación en la Amazonía: historia, política, formación docente y diversidad cultural, donde coordina el eje Formación de Profesores. Asociado con Anped y Anpae.

Citas

ALEXANDRE, C. R. Estudo da Natureza do trabalho do Professor: Pressupostos Metodológicos. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas- Instituto de Estudos Avançados em Educação, 1993.

CATINI, C.R. Força de trabalho, sujeito do direito e educação: notas introdutórias. Perspectiva, v.34, n.1, p. 262 – 285, 2016.

CIAVATTA, M. A formação integrada à escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. Trabalho Necessário, v 3, n.3, p. 1 – 20, 2005.

CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores, 2. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

COSTA, A. D. C.; MARAFON, A. M. M. A CONSTITUIÇÃO DO PROFESSOR COMO TRABALHADOR. Revista HISTEDBR On-line, n. 36, p. 153-166, 2009.

CONMERB. Declaração de Princípios e Estatuto Orgânico do Magistério Rural Boliviano. [S.l.]: [s.n.]. Junio 2015.

CTEUB. Estatuto Orgânico Da Confederação de Trabalhadores de Educação Urbana da Bolívia. San Ignacio de Velasco: [s.n.]. Febrero 2013.

DAL ROSSO, S. Contribuições para a teoria do sindicalismo no setor da educação. In: DAL ROSSO, S. Associativismo e Sindicalismo em Educação – organização e lutas. Brasília: Paralelo 15, 2011.

ENGUITA, M. F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 4, p. 41-61, 1991.

FANFANI, E.T. Consideraciones sociológicas sobre professionalización docente. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 99, p. 335-353, maio/ago. 2007 Disponível em:

FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

FAIRCLOUGH, N.; WODAK, R. Análisis Crítico del Discurso. In: VAN DIJK, T. El discurso como interacción social. Barcelona: Gedisa, 2000. p. 367-404.

FORMOSINHO, J. Ser professor na escola de massa In: FORMOSINHO, J. (org.) Formação de professores. Aprendizagem profissional e ação docente. Porto: Porto Editora Ltda.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FRIGOTO, G. A produtividade da escola improdutiva. Sexta. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

HIRO, C. D. Educação, trabalho e proletarização: o professor enquanto trabalhador docente. Espaço Acadêmico, v. XIII, n. 144, p. 73-80, 2013.

HYPÓLITO, A. L. M. Processo de trabalho na escola: algumas categorias para análise. Porto Alegre, Porto Alegre, n. 4, p. 3-21, 1991.

HYPÓLITO, Á. M. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. São Paulo: Papirus, 1997.

INO DAZA, W.G. LA REFORMA EDUCATIVA LIBERAL (1899-1920): MODERNIZACIÓN DE LA EDUCACIÓN PÚBLICA EN BOLIVIA. Estudios Bolivianos, La Paz, n.16, 2012. Disponível em: http://www.revistasbolivianas.ciencia.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2078-03622012000100008&lng=es&nrm=iso.Acesso em 28 nov. 2022.

IOP, E. Trabalho docente: uma leitura de condições nos modelos produtivos Fordista/Taylorista e Toyotista. Colóquio Internacional de Educação, v.1, n.1, p.1 – 11, 2011.

JANUÁRIO, P.C.S.; OLIVEIRA, A.L.; GARCIA, A.B. Uma análise da tendência tecnicista na atuação do professor de Educação Física Escolar. Dialogia, v.9, n.2, p. 199 – 210, 2010.

LE GOFF, J. As mentalidades: uma história ambígua. In: LE GOFF, J.; NORA, P. História: Novos Objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 68-83.

LUKÁCS, G. Ontologia do ser social – os princípios ontológicos fundamentais de Marx. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.

LUKÁCS, G. O trabalho. Tradução de Ivo Tonet. Alagoas: U.F.A., 1984.

MANACORDA, M.A. Marx e a pedagogia moderna. Tradução de Newton Ramos de Oliveira. São Paulo: Cortez, 1996.

MANACORDA, M. A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. Tercera. ed. Campinas: Cortez/ autores associados, 1992.

MARX, K. Teorias da mais-valia: história crítica do pensamento econômico (Livro IV de O capital). São Paulo: Civilização Brasileira, v. I, 1980.

MARX, K. A Miséria da Filosofia. São Paulo: Centauro, 2001.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2001.

MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Abril Cultural, v. 1, 1985.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Moraes, 1984.

MARX, K. O Capital: Teorias da mais-valia. Capítulo IV. Quinta. ed. Rio de Janeiro: Civilização, v. I, 1980.

MASSON, M. A. C. Campo Educacional, Magistério e Modernidade: A Situação dos Professores na Sociedade Brasileira. Tese de Doutorado apresentada no PPGE da UFRJ. 1997.

NOGUEIRA, M.O. Profissão docente e propostas de formação continuada: considerações sobre os processos de desqualificação do trabalho do professor. Revista de Educação PUC – Campinas, n.23, p. 113 – 122, 2007.

OROSCO, N. Al maestro sin cariño. Movimiento social del Magisterio. La Paz: IDIS-UMSA., 2003.

PARO, V. H. Administração Escolar: introdução crítica. Quinta. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

PIEB. Retrado del Maestro Boliviano. Temas del Debate - Boletín del Programa de Investigación Estratégica en Bolivia, v. 8, n. 16, p. 1-3, 2011.

PONCE, A. Educação e luta de classe. São Paulo: Cortez Editora e Autores Associados, 1981.

Puiggrós, A. Imperialismo, educación y neoliberalismo en América Latina. México: Paidós. 1994.

RAMOS, M.N. Ensino médio integrado: lutas históricas e resistências em tempos de regressão. Educação Profissional e Tecnológica em Revista, v.1, n.1, p. 27 – 49, 2017.

SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1983.

SAVIANI, D. O choque teórico da politecnia. Trabalho, Educação & Saúde, v.1, p. 131 – 152, 2003.

SAVIANI, D. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, v.14, n.40, p. 143 – 155, 2009.

SCHÖN, D. The reflective practitioner: how professionals think in action. USA: Basic Books, 1983.

SCHWAB, K. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro Editora, 2017.

SILVA, R. E. Singularidade da profissão de professor e proletarização do trabalho docente na Educação Básica. SER Social, Brasília, v. 13, n. 31, p. 419-452, 2012.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

THURLER, M. G. O Desenvolvimento profissional dos professores: novos paradigmas, novas práticas. In: PERRENOUD, P. et al. As Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 89-112.

SOUSA, F.; PALOS, A.C. Lecionação sem aulas? Questões de liberdade e segurança no modelo MAPE. Brazilian Journal of Education, Technology and Society, v.11. n.4, p. 581 – 593, 2018.

SOUSA, G.R.; SILVA, V.L.G. A fábrica Móveis Cimo e seus imobiliários: a escola como um mercado atraente. Hist. Educ., v.20, n.50, p. 327 – 352, 2016.

TALAVERA, M. L. Educación pública y formación de las culturas magisteriales en Bolivia, 1955-2005. Tesis Doctoral. La Paz: CIDES-UMSA, 2011.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

THURLER, M.G. O Desenvolvimento profissional dos professores: novos paradigmas, novas práticas. In: PERRENOUD, P. et al. As Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 89-112.

VERGER, J. As universidades na idade média. São Paulo: Unesp, 1990.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Publicado

2023-09-30

Cómo citar

VILLARREAL, Gabriela Milenka Arraya; CAMARGO, Arlete Maria Monte de.
EL PROFESOR COMO TRABAJADOR Y EL PROCESO DE PROLETARIZACIÓN: : EL CASO DE BOLIVIA
. Cadernos de Pesquisa, v. 30, n. 3, p. 147–170, 30 sep. 2023 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/20879. Acesso em: 5 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos