AS REDES SOCIAIS NA FORMAÇÃO DE COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM EM NUTRIÇÃO INFANTIL E BLW

Autores

  • Gabriela Eyng Possolli Faculdades Pequeno Príncipe (FPP), Paraná-PR
  • Renata Bragato Futagami Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná-PR.

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2229.v25n2p243-265

Palavras-chave:

Redes sociais, Nutrição infantil, Comunidades virtuais de aprendizagem,

Resumo

O artigo teve como objetivo mapear os conteúdos em redes sociais sobre a nutrição infantil e BLW, visando compreender como se organizam enquanto comunidades de aprendizagem. A metodologia utilizada foi do tipo explicativa de abordagem mista. Na coleta de dados, foram analisadas 6 comunidades do Facebook e 4 perfis do Instagram com representatividade na temática nutrição infantil. Resultados: O quantitativo de postagens por mídia nas 10 comunidades ocorreu da seguinte forma: Texto 6.543 postagens (63%); Imagem 3.250 postagens (31%); Vídeo 647 postagens (6%). O Instagram apresentou mais postagens de imagens do que textos; ao contrário das comunidades de aprendizagem do Facebook que produzem maior quantidade de conhecimento por meio de textos narrativos. Notou-se que os perfis do Instagram possuem número maior de seguidores em relação aos grupos do Facebook, porém a quantidade de postagens é menor, o que condiz com o estilo de utilização dessas redes sociais. O Facebook, por formar grupos, apresenta maior interatividade com os usuários, ao contrário do Instagram que apresenta uma rede social mais passiva e com a maior parte dos usuários observando e curtindo postagens. As comunidades de aprendizagem em redes sociais demonstraram que são espaços efetivos para apoio e construção coletiva de saberes com grande potencial de expansão nas áreas de educação e de saúde. Essa aprendizagem se dá, principalmente. por meio de trocas colaborativas e construção interativa de conhecimento.

Abstract

This article aimed to map the contents on communities in social networks about the children’s nutrition and BLWaiming to understand how are organized while communities of learning. The methodology used was of the explanatory type and mixed approach. The data collection of the research was carried out online and 6 communities of Facebook and 4 Instagram profiles were selected with great representativeness in the theme of children’s nutrition and BLW. Results: The number of postings per media in the 10 communities occurred as follows: Text 6.543 posts (63%); Image 3,250 posts (31%); Video 647 posts (6%). Instagram presented more pictures posts than texts unlike Facebook's learning communities, that produce more knowledge through narrative texts. It was noted that Instagram profiles have more followers in relation to Facebook groups, but the number of posts is lower, which is consistent with the style of use of these social networks. The Facebook for to form groups has more interactivity with users, opposite of  Instagram that presents a more passive social network and with the majority of users observing and enjoying postings. In relation to the objective of the research that was to map the content present in social networks on child nutrition and BLW. The learning communities in social networks have proved to be effective spaces for support and collective construction of knowledge with great potential for expansion in the areas of education and health.

Keywords: Social networks. Children’s nutrition. Virtual learning communities.

Resumen

El artículo tuvo como objetivo mapear los contenidos en redes sociales sobre la nutrición infantil y BLW, buscando comprender cómo se organizan como comunidades de aprendizaje. La metodología utilizada fue del tipo explicativo de abordaje mixto. En la recolección de datos se analizaron 6 comunidades de Facebook y 4 perfiles del Instagram con representatividad en la temática nutrición infantil. Resultados: El cuantitativo de las entradas por medios en las 10 comunidades se produjo de la siguiente manera: Texto 6.543 postes (63%); Figura 3.250 entradas (31%); Vídeo 647 entradas (6%). El Instagram presentó más mensajes de imágenes que textos a diferencia de las comunidades de aprendizaje de Facebook, que producen mayor cantidad de conocimiento a través de textos narrativos. Se ha notado que los perfiles del Instagram tienen un número mayor de seguidores en relación a los grupos de Facebook, pero la cantidad de entradas es menor, lo que concuerda con el estilo de utilización de esas redes sociales. Facebook por formar grupos presenta mayor interactividad con los usuarios, a diferencia de Instagram que presenta una red social más pasiva y con la mayoría de los usuarios observando y disfrutando de los posts. Las comunidades de aprendizaje en redes sociales demostraron ser espacios efectivos para apoyo y construcción colectiva de saberes con gran potencial de expansión en el área de educación y de salud. Este aprendizaje se da principalmente a través de intercambios colaborativos y construcción interactiva de conocimiento.

Palabras clave: Redes sociales. Nutrición infantil. Comunidades virtuales de aprendizaje.

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Biografia do Autor

Gabriela Eyng Possolli, Faculdades Pequeno Príncipe (FPP), Paraná-PR

Doutora em Educação; Mestre em Tecnologia. Licenciada em Pedagogia e Bacharel em Análise de Sistemas. Professora do programa de pós-graduação em Ensino nas Ciências da Saúde e Coordenadora do Núcleo de Tecnologias Educacionais da Faculdades Pequeno Príncipe. Pesquisadora, consultora e professora nas áreas de educação, tecnologia e gestão.

Renata Bragato Futagami, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná-PR.

Mestre em Ensino nas Ciências da Saúde pela Faculdades Pequeno Príncipe. Médica especializada em pediatria pela PUC e Hospital Evangélico do Paraná. Professora do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná.

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Publicado

2018-07-08

Como Citar

POSSOLLI, Gabriela Eyng; FUTAGAMI, Renata Bragato.
AS REDES SOCIAIS NA FORMAÇÃO DE COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM EM NUTRIÇÃO INFANTIL E BLW
. Cadernos de Pesquisa, v. 25, n. 2, p. 243–265, 8 Jul 2018 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/9331. Acesso em: 18 nov 2024.

Edição

Seção

Artigos