A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL
um estudo documental (1998-2018) a partir da área da Educação
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v29n2.2022.40Palavras-chave:
sistema de avaliação, programas de pós-graduação em Educação, nova gestão públicaResumo
Neste artigo, percorre-se o objetivo de identificar o paradigma que embasou a ação dos grupos responsáveis pela elaboração do sistema da avaliação da pós-graduação e compreender as influências e tendências internacionais, nacionais e locais presentes na construção do cenário educacional brasileiro que possibilitaram a emergência da atual política de pós-graduação. Quanto aos procedimentos de coleta de dados, consultaram-se os sítios eletrônicos vinculados ao Ministério da Educação, com destaque ao sítio da CAPES, do qual coletaram-se diversos documentos que embasaram a consolidação do Sistema Nacional de Pós-graduação nos últimos vinte anos (1998-2018), entre eles, os documentos que orientaram os processos de avaliação da pós-graduação no país nesse período, com destaque aos Planos Nacionais de Pós-graduação, às Fichas de Avaliação e aos Documentos de Área da Educação, bem como aos programas que ofertam cursos de mestrado e doutorado acadêmicos. Concluiu-se que, como política de indução de expansão e desenvolvimento da pós-graduação nacional, o sistema mostrou-se eficiente, todavia, não há elementos que comprovem a elevação da qualidade dos programas e das pesquisas, uma vez que os indicadores da avaliação se concentraram em critérios quantitativos, sobretudo voltados a publicações em periódicos científicos, inaugurando uma cultura produtivista e competitiva articulada aos princípios do gerencialismo, incorporado na administração pública brasileira nas últimas décadas.
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