COMUNIDADES QUILOMBOLAS E ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVIONADO NAS LICENCIATURAS: diálogos possíveis em Freire
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v28n3.202136Palavras-chave:
Comunidades quilombolas, Estágio curricular supervisionado, Formação de professores, Educação escolar quilombolaResumo
O presente artigo apresenta como objetivo central discutir a presença das comunidades quilombolas e Educação Escolar Quilombola (EEQ) no Estágio Curricular Supervisionado de uma Instituição de Ensino da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e, a partir do diálogo em Freire, descortinar possibilidades de a educação escolar quilombola ser valorizada e reconhecida no currículo escolar de formação de professores como uma viabilidade de prática profissional, bem como propiciar a emancipação dos sujeitos quilombolas, historicamente invisibilizados e excluídos. A metodologia empregada baseia-se na abordagem qualitativa, a partir de um estudo bibliográfico e de análise de documentos. Buscaram-se as contribuições dos referenciais teóricos como: Freire (1981, 1997), Feldmann (2008, 2009), Santomé (2013), García (1999), entre outros. A verificação dos dados realizou-se a partir da análise de conteúdo de Bardin (2016). A concepção de formação docente ou formação de professores que prevalece nos programas de formação, em sua maioria, limita-se ao entendimento de desenvolvimento pessoal, de formar profissionais competentes em sua área de formação com foco em apenas alguns conhecimentos, e pouco valoriza as questões relacionadas às diversidades presentes no cotidiano escolar, como a cultural. A prática do estágio curricular é de suma importância para o desenvolvimento de conhecimentos essenciais para a atuação docente, especialmente nas diferentes modalidades de ensino como a EEQ, logo é imprescindível o desenvolvimento desses conhecimentos ao longo de todo o curso de formação de docente.
Palavras-chave: comunidades quilombolas; estágio curricular supervisionado; formação de professores; educação escolar quilombola.
QUILOMBOLAS COMMUNITIES AND SUPERVISED CURRICULUM INTERNSHIP IN UNDERGRADUATE DEGREES: possible dialogues in Freire
Abstract
The main objective of this article is to discuss the presence of Quilombolas communities and Quilombolas School Education (EEQ) in the Supervised Curriculum Internship of a Teaching Institution of the Federal Education, Science and Technology Network and, from the dialogue in Freire, unveil possibilities of quilombola school education to be valued and recognized in the school curriculum for teacher training as a feasibility of professional practice, as well as providing the emancipation of quilombolas subjects, historically invisible and excluded. The methodology used is based on a qualitative approach, based on a bibliographic study and document analysis. The contributions of theoretical references such as: Freire (1981, 1997), Feldmann (2008, 2009), Santomé (2013), García (1999), among others, were sought. Data verification was carried out from the content analysis of Bardin (2016). The conception of teacher training or teacher training that prevails in training programs is mostly limited to the understanding of personal development, to train competent professionals in their training area with a focus on just some knowledge, and little value is given to issues related to the diversities present in the daily school life, such as the cultural one. The practice of curricular internship is of paramount importance for the development of essential knowledge for the teaching practice, especially in different teaching modalities such as the EEQ, so it is essential to develop this knowledge throughout the entire teacher training course.
Keywords: quilombola communities; supervised internship; teacher training; quilombola school education.
COMUNIDADES QUILOMBOLAS Y PASANTÍAS CURRÍCULAS SUPERVISADAS EN PREGRADOS: posibles diálogos en Freire
Resumen
El objetivo principal de este artículo es discutir la presencia de las comunidades quilombolas y la Educación Escolar Quilombola (EEQ) en la Pasantía Curricular Supervisada de una Institución Docente de la Red Federal de Educación, Ciencia y Tecnología y, a partir del diálogo en Freire, desvelar posibilidades de La educación escolar quilombola debe ser valorada y reconocida en el currículo escolar para la formación del profesorado como una viabilidad de la práctica profesional, además de facilitar la emancipación de las materias quilombolas, históricamente invisibles y excluidas. La metodología utilizada se basa en un enfoque cualitativo, basado en un estudio bibliográfico y análisis de documentos. Se buscaron los aportes de referentes teóricos como: Freire (1981, 1997), Feldmann (2008, 2009), Santomé (2013), García (1999), entre otros. La verificación de los datos se realizó a partir del análisis de contenido de Bardin (2016). La concepción de formación docente o formación docente que prevalece en los programas de formación se limita mayoritariamente a la comprensión del desarrollo personal, a formar profesionales competentes en su área de formación con un enfoque solo en algunos conocimientos, y se le da poco valor a las cuestiones relacionadas con las diversidades presentes en la vida escolar diaria, como la cultural. La práctica de las prácticas curriculares es de suma importancia para el desarrollo de conocimientos esenciales para la práctica docente, especialmente en diferentes modalidades de enseñanza como la EEQ, por lo que es fundamental desarrollar este conocimiento a lo largo de todo el curso de formación docente.
Palabras clave: comunidades quilombolas; pasantía supervisada; formación de profesores; educación en la escuela quilombola.
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