Currículo, políticas de acciones afirmativas y pedagogía antirracista
el empoderamiento de las mujeres negras en la educación superior
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.43Palabras clave:
política de currículo, políticas afirmativas, estudiantes negros cotistasResumen
Después de las primeras décadas de aprobación de las Políticas de Acción Afirmativa (PAA) en las Instituciones de Educación Superior (IES), los estudiantes negros(as) y pardos(as) son mayoría, incluso si están subrepresentados(as), lo que indica un efecto positivo de esta política. Para ir más allá de esta ganancia cuantitativa es importante mirar los cruces de las desigualdades de género en la cuestión racial, ya que las mujeres negras están profundamente afectadas por la desigualdad racial. En la oportunidad, se problematiza la presencia de estudiantes negros cotistas en la Educación Superior, entendiendo las PAA como política cultural. Problematización realizada en una investigación de maestría en curso, de la cual se muestra resultados parciales, dando destaque a la pasantía docente como práctica de significación y dando visibilidad a una pedagogía antirracista. El propósito es significar la experiencia de una de las autoras, estudiante de maestría en educación, cotista y mujer negra en prácticas docentes en la educación superior. El análisis se guía por la comprensión de la PAA como política cultural y del plan de estudios como práctica de significación. La delimitación para la producción de los datos en una perspectiva metodológica cualitativa se realiza en un curso de Pedagogía, licenciatura, en universidad pública. Se observan disputas por el significado de lo que es ser mujer negra y cotista en la educación superior, destacando el empoderamiento de estos estudiantes. También se observa que la experiencia experimentada por la estudiante de maestría con estudiantes negros cotistas hace reverberar insurgencias en la vida de estas mujeres.
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