As políticas de formação docente

retrocessos e resistências

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2358-4319v15n3.2022.31

Palavras-chave:

formação de professores, políticas educacionais, BNCC, resistência

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir acerca das políticas de formação de professores e analisá-las a partir da centralidade da promulgação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e aprovação da Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica, a BNC- Formação. Buscou-se compreender as influências de tais documentos na prática docente e no projeto de educação pública nacional, bem como explicitar impactos das concepções que permeiam os documentos legais na formação de professores. Verifica-se que ao longo das últimas décadas, a educação está sob forte influência de concepções neoliberais, que visam sobretudo, ao fortalecimento do capitalismo, incidindo sobre questões econômicas, políticas e educacionais. Deste modo, é possível compreender que a proposição de uma padronização curricular para a formação de estudantes e de professores corrobora com esta agenda, fragilizando processos formativos e retrocedendo em conquistas e direitos educacionais.

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Biografia do Autor

Graziela Ferreira de Souza, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Professora do curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Integra o corpo editorial da Revista Olhar de Professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

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Publicado

2022-12-27

Como Citar

SOUZA, Graziela Ferreira de.
As políticas de formação docente: retrocessos e resistências
. Revista Educação e Emancipação, v. 15, n. 3, 27 Dez 2022Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 23 abr 2024.