Vidas nas fronteiras do presente: da tentativa de controle curricular à diferença
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319.v14n1p367-388Palavras-chave:
Controle curricular, Demandas conservadoras e neoliberais, DiferençaResumo
Meu objetivo, neste texto, é o debate acerca das tensões que envolvem o currículo, tensões provocadas numa arena de disputas entre forças desiguais. Se por um lado, o currículo é instituído a partir de políticas que respondem às demandas conservadoras e neoliberais, cujas tentam silenciar a diferença e controlar vidas; por outro, ele é o próprio lugar da diferença com possibilidades reais de rupturas. Para orientar o debate, utilizo o seguinte questionamento: que afetações os currículos pensados sob a égide dos princípios neoliberais/conservadores incidem na circularidade da existência da diferença no acontecimento escolar? Nesse movimento de análise, opto por trabalhar com as perspectivas pós-fundacional e pós-estrutural como instrumento metodológico, sobretudo com a epistemologia do pensamento filosófico butleriano com a noção de enquadramento. Apesar da tentativa de controle, os currículos pensados com base nas vozes conservadoras e neoliberais são passíveis de escapes. Assim, a desejada qualidade da educação, via conhecimento monocultural, dificilmente se concretizará. O que os currículos seguem fazendo, portanto, é tentar controlar o incontrolável, desejo do imaginário neoliberal de assegurar sua própria hegemonia.
Palavras-chave: Controle curricular. Demandas conservadoras e neoliberais. Diferença.
Lives at the borders of the present: from the attempt at curricular control to the difference
ABSTRACT
My goal in this text is the debate about the tensions surrounding the curriculum, tensions provoked in an arena of disputes between unequal forces. If, on the one hand, the curriculum is instituted based on policies that respond to conservative and neoliberal demands, whose attempts to silence the difference and control lives; on the other hand, it is the proper place of difference with real possibilities of ruptures. To guide the debate, I use the following question: what affects the curricula thought under the aegis of neoliberal/conservative principles affect the circularity of the existence of difference in the school event? In this movement of analysis, I choose to work with the post-foundational and post-structural perspectives as a methodological instrument, especially with the epistemology of butlerian philosophical thought with the notion of frameworking. Despite attempting at control, curricula thought based on conservative and neoliberal voices are subject to escape. Thus, the desired quality of education, via monocultural knowledge, is hardly to materialize. What the curricula continue to do, therefore, is to try to control the uncontrollable, desire of the neoliberal imagination to ensure its own hegemony.
Keywords: Curricular control. Conservative and neoliberal demands. Difference.
Vidas en las fronteras del presente: del intento de control curricular a la diferencia
RESUMEN
Mi objetivo en este texto es debatir las tensiones que rodean el currículum, tensiones provocadas en una arena de disputas entre fuerzas desiguales. Si, por un lado, el currículum se instituye en base a políticas que responden a las demandas conservadoras y neoliberales, cuyas pretenden silenciar la diferencia y controlar vidas; por otro, él es el propio lugar de la diferencia con posibilidades reales de ruptura. Para guiar el debate, utilizo la siguiente pregunta: ¿qué afectaciones los currículos pensados curricular bajo la égida de principios neoliberales/conservadores que afectan la circularidad de la existencia de la diferencia en el evento escolar? En este movimiento de análisis, elijo trabajar con las perspectivas post-fundacional y post-estructural como herramienta metodológica, especialmente con la epistemología del pensamiento filosófico de Butler con la noción de encuadre. A pesar del intento de control, los currículos pensados en base a las voces conservadoras y neoliberales están sujetos a escape. Así, la calidad de educación deseada, a través del conocimiento monocultural, es poco probable que se materialice. Lo que los currículos siguen haciendo, por lo tanto, es intentar controlar el incontrolable, deseo imaginario neoliberal para asegurar su propia hegemonía.
Palabras clave: Control curricular. Demandas conservadoras y neoliberales. Diferencia.
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