As quatro vertentes interpretativas da Filosofia Brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2358-4319v17n1.2024.1

Palavras-chave:

filosofia brasileira, vertentes interpretativas, concepção filosófica

Resumo

O artigo aborda a questão da existência da filosofia brasileira a partir de uma abordagem historiográfica, destacando quatro correntes interpretativas alicerçadas em concepções filosóficas distintas. Cada vertente utiliza fundamentos peculiares para legitimar o modelo ideal que define a origem e a existência (ou não) de uma filosofia brasileira autêntica. A análise revelou que as três primeiras vertentes possuem fundamentos questionáveis, ao constituir barreiras epistêmicas que limitam ou dificultam a origem e a existência da filosofia brasileira. No entanto, a quarta vertente, apoiada na concepção descolonial, apresentou embasamentos que validam a existência da filosofia brasileira desde o período colonial, manifesta tanto em produções acadêmicas quanto extra-acadêmicas, consideradas como autênticas doutrinas filosóficas tupiniquins.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Lucio Álvaro Marques, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professor do Magistério Superior na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).  Coordenador do grupo de pesquisa Studia Brasiliensia CNPq e da Série Scripta Brasiliana da Editora FUNAG.

Lauro Rosa Pinto, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Mestrando em Filosofia no Programa Prof-filo pela UFMT. Professor da Seduc-MT.

Referências

CERQUEIRA, L. A. Filosofia brasileira: ontogênese da consciência de si. Petrópolis: Vozes, 2002.

DOMINGUES, I. Filosofia no Brasil: legados e perspectivas: ensaios metafilosóficos. São Paulo: Unesp, 2017.

GOMES, R. Crítica da razão tupiniquim. São Paulo: Brasiliense, 1994.

MARGUTTI, P.; CEI, Vitor. Entrevista. Outra margem: revista de filosofia. Belo Horizonte, n. 1, 2º semestre de 2014.

MARGUTTI, P. Filosofia brasileira e pensamento descolonial. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (online), Brasília, v. 99, n. 253, p. 226-241, jan./abr. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v99n253/2176-6681-rbeped-99-253-0226.pdf. Acesso em: 01 jun. 2023.

MARGUTTI, P. Filosofia brasileira e pensamento descolonial. Sapere Aude, Belo Horizonte, v. 9, n. 18, p. 1-14, jul./dez. 2018. Disponível em:<http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/19186>. Acesso em: 01 ago. 2022.

MARGUTTI, P. História da filosofia do Brasil: a ruptura iluminista (1808-1843). São Paulo: Loyola, 2020.

MARGUTTI, P. História da filosofia do Brasil: o período colonial (1500-1822). São Paulo: Loyola, 2013.

PAIM, A. História das ideias filosóficas no Brasil.6. ed. São Paulo: Távola, 2007.

ROMERO, Sílvio. A philosophia no Brasil. Porto Alegre: Deutsche Zeitung, 1878.

SILVEIRA, Ronie Alexsandro Teles da. A brasileiríssima filosofia brasileira. Síntese, Belo Horizonte, v. 43, n. 136, p. 261-278, Mai./Ago., 2016

Downloads

Publicado

2024-03-31

Como Citar

MARQUES, Lucio Álvaro; PINTO, Lauro Rosa.
As quatro vertentes interpretativas da Filosofia Brasileira
. Revista Educação e Emancipação, v. 17, n. 1, p. 11–31, 31 Mar 2024Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 29 abr 2024.

Edição

Seção

Artigos