Notícias

  • Suspensão temporária de submissão à Revista Educação e Emancipação

    2023-07-25

    Caros autores,

     Informamos que as submissões de trabalhos para a Revista Educação e Emancipação estarão suspensas no período de 01.08.2023 a 31.10.2023, considerando a quantidade de artigos recebidos até o momento.  

    Agradecemos a compreensão de todos que escolhem a Revista Educação e Emancipação para publicação de seus artigos e ensaios, assim como aqueles que direta ou indiretamente contribuem para o êxito da nossa Revista.

    Atenciosamente,

    Lélia Cristina Silveira de Moraes

                    Editora

    Saiba mais sobre Suspensão temporária de submissão à Revista Educação e Emancipação
  • CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS À REVISTA EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO – DOSSIÊ TEMÁTICO EDIÇÃO 2023

    2023-01-25

    mceclip1.jpg

    A Revista Educação e Emancipação informa que no período de 01 de fevereiro a 31 de maio de 2023 encontra-se aberta a submissão de trabalhos para publicação, em edição dossiê temático, intitulado - “EPISTEMOLOGIAS DA PEDAGOGIA ANTIRRACISTA: alternativas ao pensamento hegemônico estrutural”. Esse número será organizado pela professora Patrícia Baroni (UFRJ) e pelos professores Rafael Ferreira de Souza Honorato (FUNDAC/PB), Allan Rodrigues (UNESA/RJ) e Luís Paulo Borges (Cap-UERJ).

    O presente dossiê se dedica a elencar um conjunto de epistemologias da pedagogia antirracista. Partimos da premissa de que toda prática cotidiana é, simultaneamente, produtora e reprodutora de conhecimento. Esse movimento implica na composição de uma ou muitas epistemologias. Meneses e Santos (2010) explicam que uma epistemologia é toda noção ou ideia, refletida ou não, sobre as condições do que conta como conhecimento válido. De acordo com os autores, é por via do conhecimento válido que uma dada experiência social se torna intencional e inteligível.

    Desta forma, é possível compreendermos que não há saberes sem experiências e sem praticantes dessas experiências, ou seja, não há criação de saberes senão a partir das relações sociais e essas relações sociais tão plurais produzem epistemologias também plurais.

    Algumas questões, contudo, emergem dessa premissa: por que as epistemologias dominantes socialmente no Brasil produziram como inexistentes os contextos cultural e político inscritos nas relações sociais de praticantes negros e indígenas? O que se produziu a partir dessa produção de inexistência? Como se torna possível acessar alternativas pedagógicas a esse modelo dominante?

    Buscando a reflexão acerca destas questões, os artigos que integrarem este dossiê partilham das seguintes concepções:

    1. A colonialidade se inscreve de forma estrutural nas pedagogias dominantes em nossa sociedade. Currículos propostos verticalmente, privatismos nas políticas educacionais, desvalorização do ofício e da formação docente, conservadorismos, modelos avaliativos excludentes são alguns dos exemplos de como o hipercontexto proposto pelo pensamento educacional hegemônico vem buscando uma pretensa universalização.
    2. A pedagogia dominante e seu movimento em busca de uma universalização vêm produzindo diferentes modos de exclusão. O racismo (e suas diferentes manifestações) se apresenta como uma marca que atravessa essa epistemologia hegemônica de modo a tornar regra a prática excludente. Com isso, incontáveis experiências que se apresentam como alternativas a tal modelo acabam sendo suprimidas, ou ainda, denominadas como saberes inferiores próprios de praticantes que também são lidos como inferiores.
    3. Apesar da pretensa universalização, a pedagogia dominante possui regime epistemológico diverso e repleto de contradições. Essas contradições vêm servindo como potentes instrumentos para a ratificação das lutas apresentadas pelos grupos subalternizados através de suas pedagogias alternativas e, desta forma, tem se dado o enfrentamento desses grupos à supressão de suas epistemologias.
    4. A crítica a essas contradições nos permite fazer emergir pedagogias alternativas, antirracistas, decoloniais ao modelo hegemônico. Contudo, essas mesmas críticas nos oportunizam dimensionar o quão difícil é tecer a resistência ao contexto estruturante que está dado. Esperançar, portanto, inscreve-se enquanto movimento de re-existência.

    Assim é tecido este dossiê. Buscamos nele reunir um repertório amplo de artigos que apresentem diferentes pesquisas com as pedagogias engajadas que propõem o antirracismo enquanto princípio. Com Davis (2016) aprendemos que numa sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista. Nesse sentido, vislumbramos pensar em uma outra educação possível reunindo a produção de autores e autoras cujas práticas sociais sejam produtoras e reprodutoras de epistemologias mais igualitárias, solidárias e justas.

    Consulte as Instruções aos Autores para adequar o seu trabalho, conforme as normas de publicação que se encontram disponíveis no Portal de Periódicos da Universidade Federal do Maranhão, acessando a revista e no site do Programa de Pós-graduação em Educação, www.educacao.ufma.br.

    O envio dos trabalhos deverá ser por meio do referido Portal de Periódicos, acessando a Revista http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao. Para isso, faça o cadastro como Autor para realizar a submissão de seu trabalho.

    Qualquer dúvida contactar pelo e-mail: revistaeduc.emancipacao@ufma.br.

     

    Saiba mais sobre CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS À REVISTA EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO – DOSSIÊ TEMÁTICO EDIÇÃO 2023
  • Suspensão Temporária de Atividades no Portal - motivo migração do sistema OJS

    2022-04-09
    Prezados Autores e Leitores, Informamos que  no período de 11 a 14 de abril de 2022  a equipe do Portal de Periódicos UFMA fará  a migração do sistema do Open Journal Systems (OJS - versão 3), sistema de editoração científica,  utilizado pela Revista Educação e Emancipação, hospedada no Portal de Periódicos da Universidade Federal do Maranhão. Portanto, as ações no Portal, como  um todo serão suspensas no referido período, ficando indisponível qualquer ação que envolva acesso a esta Revista.
    Contamos com a compreensão de todos, pois com essa atualização esperamos melhorar as ações de editoração da nossa Revista e do Portal  de um modo geral.
    Atenciosamente,Lélia Cristina Silveira de Moraes 
    ------------------------------------------------
    Professora Dra. do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão
    Editora da Revista Educação e Emancipação
    Telefone: +55 98 32728660                     
    Av. dos Portugueses, 1966 - Bacanga - CEP 65080-805 - São Luís/ MA - Brasil   Saiba mais sobre Suspensão Temporária de Atividades no Portal - motivo migração do sistema OJS
  • DOSSIÊ TEMÁTICO - 2021

    2021-06-29

    PRORROGADA ATÉ O DIA 28 DE JULHO A CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS À REVISTA EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO – DOSSIÊ TEMÁTICO 2021 – “EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS: SUJEITOS, CULTURAS E PRÁTICAS  EDUCATIVAS”

    A Revista Educação e Emancipação informa que foi prorrogada a submissão de trabalhos para publicação, em edição dossiê temático - “ EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS: SUJEITOS, CULTURAS E PRÁTICAS  EDUCATIVAS”, v. 14, n.3, set./dez. 2021, até o dia 28 de julho de 2021. Esse dossiê será organizado pelos professores doutores  Luís Alcoforado (Universidade de Coimbra - Portugal), Marinaide Lima de Queiroz Freitas (UFAL) e Edinólia Lima Portela (UFMA).

    A obrigatoriedade da existência de políticas públicas voltadas para a Educação de Pessoas Jovens e Adultas (EPJA), tem vindo a ser recorrentemente sublinhada, ao longo das últimas décadas, quer por organismos internacionais como, por exemplo, a Unesco, quer por especialistas e investigadores, quer ainda pelas sociedades, por Movimentos Sociais e pelas próprias pessoas que sentem necessidade de se envolverem em práticas educativas -  no âmbito escolar ou não - que satisfaçam as suas necessidades e os seus anseios de mudança, a nível pessoal e social.

    Nesse sentido, o dossiê que se pretende publicar deverá envolver trabalhos científicos originais que testemunhem a EPEJA e  também a sua relação com a  Educação Popular, destacando seus sujeitos analfabetos ou pouco escolarizados – homens e mulheres - como sujeitos de direitos, produtores de culturas, praticantespensantes ou, ainda, como lembrou Certeau, “heróis/heroínas anônimos/anônimas” que taticamente constroem as relações sociais, em redes de cooperação, solidariedade e afetos, com o objetivo precípuo de terem seu direito à educação assegurado e do  acesso à permanência na escola, caracterizada não só como “ficar”, mas também transformar-se: Ser Mais.

    O que para tanto requer que as práticas educativas  dialoguem com a prática social dos sujeitos, ou seja,  considerando o dentrofora do ambiente escolar,  na interlocução com os cotidianos – que não se repetem – das pessoas consolidando processos amplos de valorização das identidades culturais dos educandos assim como seus saberes, tendo em vista o entendimento da cultura  no seu sentido antropológico. Isto é, aquela que emerge das práticas cotidianas sublinhando, sobretudo, a construída nas redes cooperativas dos meios populares.

    Estas consensualizadas convicções suportam-se em dois argumentos de incontornável solidez teórica e política: o direito à educação para todos os sujeitos, de todas as culturas, e em todas as idades; a constatação de que as mudanças nas diferentes comunidades e sociedades  podem ocorrer como resultado das transformações individuais e coletivas em diálogo com outras políticas sociais.

    No ano em que festejamos o 100º aniversário do nascimento de Paulo Freire  e 24º ano do seu falecimento, tornando-se imortal pelas ações que realizou e pela vasta obra que dispomos,  pretendemos receber e publicar trabalhos que problematizem a EPEJA com a progressiva humanização de todas/os. Com o Ser Mais de homens e mulheres empenhados em alargar a todas/os a participação e a transformação das obras humanas, por meio  de um entendimento intersubjetivo emancipatório.

    Esses  trabalhos  devem ser científicos e originais e que testemunhem a relação da EPEJA incluídas nas práticas educativas  orientadas para a construção de sociedades que resultem em maior participação de todas as cidadãs e todos cidadãos, por meio do respeito às diferenças de sexo, raça, cultural, dentre outras.

    Consulte as Instruções aos Autores para adequar o seu trabalho, conforme as normas de publicação que se encontram disponível na Revista Educação e Emancipação, no Portal de Periódicos da Universidade Federal do Maranhão http://www.periodicoseletronicos.ufma.br . A submissão dos trabalhos deverá ser por meio do referido Portal de Periódicos, acessando a Revista http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao . Faça o cadastro como Autor para realizar a submissão de seu trabalho. Qualquer dúvida contactar pelo e-mail: revistaeduc.emancipacao@ufma.br

    Saiba mais sobre DOSSIÊ TEMÁTICO - 2021