Epistemologías del quilombo
el surgimiento de una pedagogía descolonial en territorios quilombolas de la Amazonia brasileña
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.49Palabras clave:
movimiento quilombola, enseñanza, espacio de resistencia, epistemologías quilombosasResumen
En este artículo examino el surgimiento de un movimiento quilombola en el Baixo Tocantins, en la mesorregión del noreste de Pará, a partir de estrategias y discursos activados por las comunidades que lo integran en el campo de la educación escolar como espacio de resistencia/r-existencia y reafirmación de una especificidad socioterritorial. A partir de la observación y escucha etnográfica experimentada, se entendió que los sujetos estaban interesados en abordar la educación como una cuestión pública estructurante de la agenda que articula el movimiento, pero una educación que reconoce y valora las epistemologías del quilombo, poniéndolas en dialogar con otras formas de entender el mundo y habitarlo. A diferencia de las dinámicas territoriales cuya construcción implica una ambientalización de conflictos, tensiones y fracturas, en este caso la condición de aglutinación del ejercicio de movilización está dada por el debate y el acuerdo entre los líderes quilombolas y los agentes públicos representantes del aparato gubernamental.
Descargas
Métricas
Citas
ABRAMOVAY, Ricardo. Amazônia: por uma economia do conhecimento da natureza. São Paulo: Edições Terceira Via; Abong; Iser Assessoria, 2019.
ARROYO, Miguel G. Revendo os vínculos entre trabalho e educação: elementos materiais da formação humana. In. SILVA, Tomaz Tadeu da. Trabalho, educação e prática social. Por uma teoria da formação humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
BERNO DE ALMEIDA, Alfredo Wagner (2010). Territórios quilombolas e conflitos - comentários sobre povos e comunidades tradicionais atingidos por conflitos de terra e atos de violência no decorrer de 2009. Caderno de debates NOVA CARTOGRAFIA SOCIAL, V. 01, N° 2, Manaus, pp. 318-349.
CARVALHO, R. M. A; LIMA, G. F. C. Comunidades Quilombolas, Territorialidade e a Legislação no Brasil: Uma Análise Histórica. ISSN 0104-8015 | ISSN 1517-5901 (online) POLÍTICA & TRABALHO Revista de Ciências Sociais, n. 39, Outubro de 2013.
CORDEIRO, Albert Alan de Sousa. "Por que você ainda fica falando sobre isso?": um estudo decolonial da relação entre educação escolar e cultura popular na Amazônia brasileira. Tese. 272f. (Doutorado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Belém, 2021.
DIEGUES, Antonio; RIBARIC, Adrian. Introdução. In__ TEISSERENC, Pierre; TEISSERENC, Maria José da Silva Aquino e ROCHA, Gilberto de Miranda (Orgs.). Gestão da água: desafios sociopolíticos e sociotécnicos na Amazônia e no Nordeste brasileiros. Belém: NUMA/UFPA, 2020.
DOMINGUES, PETRÔNIO. MOVIMENTO NEGRO BRASILEIRO: ALGUNS APONTAMENTOS HISTÓRICOS. RIO DE JANEIRO: TEMPO (PERIÓDICO UCAM), N. 23, V. 12, 2007.
DUSSEL, Enrique. Oito Ensaios sobre Cultura Latino-Americana e Libertação. São Paulo: Paulinas, 1997.
FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Tradução Letícia Mei; prefácio Angela Davis; posfácio Guilherme Moura Fagundes. – São Paulo: Ubu Editora, 2022.
FERREIRA, Thaís de Jesus, & SILVA, Maria Cecília de Paula (2020). Mulheres quilombolas: silenciamentos e discursos corporais no samba de roda. INTERFACES DA EDUCAÇÃO, 11(33), 68–88. https://doi.org/10.26514/inter.v11i33.4926
FUNES, A. Eurípedes. Nasci nas Matas, nunca tive senhor. História e memória dos mocambos do Baixo Amazonas. Tese (doutorado em História) da FFLCH/USP, São Paulo, 1995.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. São Paulo: Ed 34, 2003.
LEFF, Henrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Tradução de Lúcia Mathilde Orth. 11. ed. – Petrópolis(RJ): Vozes, 2015.
LEITE, Ilka Boaventura. O projeto político quilombola: desafios, conquistas e impasses atuais. Revista Estudos Feministas, v. 16, n. 3, p. 965–977, dez. 2008.
MARTINS, José Ricardo (2015). Immanuel Wallerstein e o sistema-mundo: uma teoria ainda atual? Iberoamérica Social: revista-red de estudios sociales (V), pp. 95-108.
MIRANDA, Ellen Rodrigues da Silva e RODRIGUES, Doriedson do Socorro. Experiências de “Escola[s]” que educam a infância em comunidade quilombola na Amazônia Paraense. ODEERE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade. ISSN: 2525-4715 – Ano 2020, Volume 5, número 9, Janeiro – Junho de 2020.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; CANDAU Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 01, p. 15-40, abr. 2010.
PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 20, n. 42, p. 377-391, jul./dez. 2014.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Tradução de José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2000.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Por uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, Outubro 2002: 237 – 280.
SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente. São Paulo: Gaia, 2003.
SILVA, Júlio Cláudio da & ROCHA, João Marinho da. Das memórias negras na Amazônia: resistência e luta quilombola no Andirá, Barreirinha-AM, Brasil. Revista África(s), v. 03, n. 06, p. 131-143, jul./dez. 2016.
SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Educação e Emancipação

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Declaração de Responsabilidade e Transferência de Direitos Autorais
Como condição para a submissão, os autores devem declarar a autoria do trabalho e concordar com o Termo de Transferência de Direitos Autorais, marcando a caixa de seleção após a leitura das cláusulas):
- Certifico que participei da elaboração deste trabalho;
- Não omitir qualquer ligação ou acordo de financiamento entre os autores e instituições ou empresas que possam ter interesses na publicação desse trabalho;
- Certifico que o texto é original isento de compilação, em parte ou na íntegra, de minha autoria ou de outro (os) autor (es);
- Certifico que o texto não foi enviado a outra revista (impressa ou eletrônica) e não o será enquanto estiver sendo analisado e com a possibilidade de sua publicação pela Revista Educação e Emancipação;
- Transfiro os direitos autorais do trabalho submetido à Revista Educação e Emancipação, comprometendo-me a não reproduzir o texto, total ou parcialmente, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que a prévia autorização seja solicitada por escrito à Revista Educação e Emancipação e esta a conceda.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.










