Museus comunitários, educação antirracista e reconhecimento
um diálogo entre Charles Taylor, Axel Honneth e Nilma Lino Gomes
DOI:
https://doi.org/10.18764/2358-4319v16n3.2023.47Palavras-chave:
museu comunitário, educação antirracista, reconhecimentoResumo
O texto a seguir propõe um diálogo entre dois intelectuais da chamada “Teoria do Reconhecimento”, Charles Taylor e Axel Honneth; e a intelectual brasileira Nilma Lino Gomes, cujo campo de atuação e pesquisa problematiza as relações étnico-raciais e de gênero na educação. Esse diálogo teórico visa contribuir com a análise da atuação do Museu do Patrimônio Vivo da Grande João Pessoa – um museu comunitário criado no ano de 2012 – no desenvolvimento de ações educativas em bairros periféricos da região metropolitana da capital paraibana. Com isso, a intenção deste artigo é colocar em discussão as possibilidades e os aspectos teóricos da cultura e da identidade no campo da educação antirracista, em espaços de educação não formal, que tratam do patrimônio cultural, sobretudo no que se refere à aproximação com as políticas afirmativas e as esferas do reconhecimento como possibilidades analíticas no campo da educação.
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