Izquierda clerical
la mirada de los órganos de información de la dictadura sobre dom José María Pires
DOI:
https://doi.org/10.18764/1983-2850v17n49.2024.8Palabras clave:
Dictadura militar, Iglesia Católica, Derechos Humanos, Dom José María Pires, Historia de la actualidadResumen
Este artículo analiza el clero católico brasileño en tiempos de dictadura desde la perspectiva de las agencias de información, en particular, a partir de las acciones desarrolladas bajo el episcopado de dom José Maria Pires. Para ello, por razones metodológicas, destacamos algunas de las actividades del arzobispo de Paraíba según los registros de la burocracia represiva, que le dio el sobrenombre de subversivo, catalogando al religioso como uno de los más activos de la izquierda clerical brasileña. . El contexto polarizado de la Guerra Fría y la narrativa anticomunista prevaleciente en ese período llevaron a las agencias de espionaje a denominarse izquierda clerical y perseguir a parte del clero católico que trabajaba en defensa de los derechos humanos y contra las injusticias cometidas por el régimen. Por tanto, el trabajo en cuestión permite comprender parte de la dinámica de los órganos represivos de la dictadura militar brasileña en su búsqueda de construir evidencias que justifiquen el espionaje y la persecución contra sus opositores.
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