Exu na encruza é rei no terreiro, ele é doutor: a umbanda e o patrimônio da saúde
DOI:
https://doi.org/10.18764/1983-2850v17n50.2024.16Palavras-chave:
umbanda, Exu, pombagira, patrimônio da saúdeResumo
O artigo visa contribuir com as pesquisas sobre as práticas medicinais exercidas em um terreiro de umbanda. Elegemos as figuras de exu e pombagira de forma a desmistificar a representação mítica de ambos no tecido social em que a eles se remete a execução de trabalhos malignos. Nossa proposta de captação de sentidos se apoia no fazer etnográfico para produção de novas fontes, visto a inexistência de estudos que dinamizem a relação saúde-doença por meio dos trabalhos e itinerários de saúde realizados pelo povo da rua. Nosso objetivo principal foi relacionar as práticas de cura com o patrimônio da saúde, uma vez que a crença nas potencialidades de exus e pombagiras influenciam a vida de seus consulentes, em um sistema de diagnóstico-tratamento-acompanhamento. Nossa problemática incide basicamente na ausência de pesquisas sistemáticas sobre processos curativos em terreiros de umbanda e sua possível relação com a categoria patrimônio da saúde. Nosso principal colaborador para tal investimento é um terreiro de umbanda localizado no município de São Francisco do Sul, SC.
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