TRANSITANDO ENTRE DOIS MODOS DE PLANTIO: do urbano-extensivo ao tradicional e seus desafios à permanência no campo
DOI:
https://doi.org/10.18764/2236-4358v14n43.2024.45Palabras clave:
campo, modos de plantio tradicional, urbanização extensiva, fragilidades do campoResumen
Não podemos negar que a invasão do capitalismo industrial no campo e sua urbanização extensiva vem apagando e desafiando modos tradicionais de plantio ainda existentes. Com o advento da chamada “revolução verde”, pequenos agricultores acabam incorporando crescentemente um modo assentado na eficiência e na produtividade. Abandonando assim modos tradicionais que tiram proveito da capacidade de sustentação do próprio sistema. Propomos aqui problematizar ambas formas sem o intuito de compará-las, como se uma fosse melhor que a outra, mas compreender como refletem modos diferentes de vida, em um momento em que o campo representa uma das vias de enfrentamento à atual crise climática, em que a agricultura familiar é responsável por uma boa parte da alimentação da população urbana, revelando a relevância da permanência daquele que trabalha no campo
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