INFÂNCIAS QUILOMBOLAS, CURRÍCULOS E ETNOMATEMÁTICA:
DA INVISIBILIDADE ÀS POSSIBILIDADES
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v30n4.2023.65Palavras-chave:
etnomatemática, currículos, formação de professores/as, infâncias quilombolas, culturaResumo
O presente artigo se propõe a investigar as contribuições da Etnomatemática visando currículos escolares e de formação de professores/as que evidenciem a dimensão cultural, em face da seguinte problemática: Quais as contribuições da Etnomatemática para currículos em que o ensinar e o aprender, de forma contextualizada, considerem a cultura e as infâncias quilombolas? A abordagem metodológica é de cunho qualitativo com base no levantamento bibliográfico acerca do tema em evidência. Os resultados e as considerações apontam que a Etnomatemática procura considerar a realidade dos diferentes grupos e possibilita uma ação pedagógica diferenciada, o que pode auxiliar na formação integral do sujeito como um ser imerso no mundo real e, partindo desse, realçar sua cultura, como é o caso das comunidades quilombolas. Este estudo também apresenta reflexões acerca da necessidade de os currículos e a formação de professores/a que contemplarem em sua essência as diversidades culturais, especialmente das infâncias, de modo a contribuir para a emancipação dos sujeitos. Ademais, é preciso ampliar e intensificar a discussão a respeito tanto de infâncias nos currículos, práticas educativas, formação docente, quanto de políticas públicas, sobretudo dos grupos historicamente invisibilizados como os quilombolas, entre outros.
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