Ser autónomo depois do acolhimento – E agora? Uma experiência de intervenção comunitária
Palavras-chave:
Intervenção comunitária, Educação não-formal, JuventudeResumo
O presente artigo visa apresentar uma prática de intervenção comunitária contextualizada no âmbito da educação não-formal. Assim, pretende-se descrever como a prática de uma educação não-formal possibilita e promove uma formação holística dos sujeitos. A educação não-formal carateriza-se por ser intencional na medida em que se preocupa com o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos sujeitos. Dentro deste contexto, ser-nos-á mais fácil entender por que razão a Animação SocioCultural (ASC) se situa no âmbito da educação não-formal. O diagnóstico de necessidades e interesses foi realizado com base em metodologias qualitativas de investigação, nomeadamente conversas informais com a equipa técnica da casa de acolhimento, observação, através do contacto direto com alguns dos jovens em processo de autonomização e análise documental e através da consulta do Relatório Casa 2020. Em todas as fases desta intervenção foi considerado por nós imperativo ouvir todos os implicados neste processo, mas principalmente as crianças e jovens. Isso implicou inúmeras reformulações do processo. Podemos dizer que a promoção da autonomia em jovens em acolhimento é um tema pouco trabalhado e ainda com pouca investigação desenvolvida no nosso país.
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