Ser autónomo depois do acolhimento – E agora? Uma experiência de intervenção comunitária

Auteurs-es

  • Cristiana Montes Escola Profissional ETAP
  • Custódia Alexandra Almeida Martins Universidade do Minho, Portugal

Mots-clés :

Intervenção comunitária, Educação não-formal, Juventude

Résumé

O presente artigo visa apresentar uma prática de intervenção comunitária contextualizada no âmbito da educação não-formal. Assim, pretende-se descrever como a prática de uma educação não-formal possibilita e promove uma formação holística dos sujeitos. A educação não-formal carateriza-se por ser intencional na medida em que se preocupa com o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos sujeitos. Dentro deste contexto, ser-nos-á mais fácil entender por que razão a Animação SocioCultural (ASC) se situa no âmbito da educação não-formal. O diagnóstico de necessidades e interesses foi realizado com base em metodologias qualitativas de investigação, nomeadamente conversas informais com a equipa técnica da casa de acolhimento, observação, através do contacto direto com alguns dos jovens em processo de autonomização e análise documental e através da consulta do Relatório Casa 2020. Em todas as fases desta intervenção foi considerado por nós imperativo ouvir todos os implicados neste processo, mas principalmente as crianças e jovens. Isso implicou inúmeras reformulações do processo. Podemos dizer que a promoção da autonomia em jovens em acolhimento é um tema pouco trabalhado e ainda com pouca investigação desenvolvida no nosso país.

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Bibliographies de l'auteur-e

Cristiana Montes, Escola Profissional ETAP

Professora ETAP- Viana do Castelo na ETAP

Custódia Alexandra Almeida Martins, Universidade do Minho, Portugal

Doutora em Filosofia da Educação pelo Instituto de Educação e Psicologia - Uminho, IEP

Références

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Publié-e

2025-12-08

Comment citer

Montes, C., & Almeida Martins, C. A. (2025). Ser autónomo depois do acolhimento – E agora? Uma experiência de intervenção comunitária. Revista Interdisciplinar Em Cultura E Sociedade, 424–439. Consulté à l’adresse https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/28226

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Rubrique

Artigos Área Livre