EDUCAÇÃO ÉTICO-EXISTENCIAL E COMUNICAÇÃO INDIRETA EM KIERKEGAARD E PAULO FREIRE

Auteurs-es

  • Vera Lúcia Periassu de Oliveira UESB
  • Zélia Salles UESB

Résumé

Este artigo estabelece uma reflexão sobre a compreensão de uma proposta de Educação Ético-Existencial, fundamentada a partir do estudo da obra Kierkegaard e apresentada na obra “A Educação em Kierkegaard e Paulo Freire: por uma educação ético-existencial”, de autoria de Almeida (2013). Também, relaciona-se a referida proposta com a Comunicação Indireta, recurso estratégico muito utilizado por Kierkegaard em seus escritos, como por exemplo, na obra “Diário de um Sedutor (1843), A repetição (1843), Etapas no caminho diante da vida” (1845) visando estabelecer uma pedagogia dialógica. Para Kierkegaard, o método da comunicação indireta é eminentemente pedagógico, pois permite que, indiretamente, sem a rigidez dos métodos tradicionais, a comunicação da Educação aconteça. Neste sentido, seu pensamento está muito próximo da comunicação dialógica e intersubjetiva de Paulo Freire. O estudo problematiza a Educação como tarefa da existência centrada na singularidade, pois de acordo com Kierkegaard, a virtude deve ser ensinada, mas não à maneira conceitual porque ela não é uma doutrina; é um poder, um executar, um existir, uma transformação existencial. (ALMEIDA, 2013, p.115). Assim sendo, a Educação faz parte de um processo, de um trabalho de interioridade que acontece na subjetividade, favorecendo a relação com o outro, de forma que esse outro possa ser encontrado como “espelho”, estratégia de comunicação indireta presente na obra de Kierkegaard.

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Bibliographies de l'auteur-e

Vera Lúcia Periassu de Oliveira, UESB

Mestre em Língua Portuguesa, pela Universidade Federal da Paraíba/UFPB, 1994; Especialista em Língua Portuguesa, Universidade Federal da Paraíba/UFPB, 1990; Graduação em Letras, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), 1981. É membro do Grupo de Pesquisa CNPQ intitulado Memória, subjetividade e subjetivação no pensamento contemporâneo e membro da SOTER.

Zélia Salles, UESB

Psicóloga/Teóloga. Mestre em Teologia (com pesquisa em Teologia e Psicologia) pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, PUC/SP 2002. Graduação em Psicologia e Habilitação para Psicólogo, PUCCAMP/Campinas, SP, 1980. Graduação em Teologia pela PUC/RJ, Rio de Janeiro, 1991. É membro do Grupo de Pesquisa CNPQ intitulado Memória, subjetividade e subjetivação no pensamento contemporâneo. É membro associado da Associação Pierre Bonhomme e da SOTER.

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Publié-e

2015-04-01

Comment citer

de Oliveira, V. L. P., & Salles, Z. (2015). EDUCAÇÃO ÉTICO-EXISTENCIAL E COMUNICAÇÃO INDIRETA EM KIERKEGAARD E PAULO FREIRE. Revista Húmus, 5(13). Consulté à l’adresse https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3369