Cosmologia: A sinfonia trágica de Arthur Schopenhauer

Autores/as

  • Gledinélio Silva Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Resumen

O presente estudo sobre a Filosofia da Natureza busca analisar o pensamento cosmológico-estético do filósofo Arthur Schopenhauer, observando tanto a forma linguística utilizada em sua obra, carregada de metáfora musical, quanto à questão trágica que a existência carrega em si na sua cosmologia. Para Schopenhauer, a natureza é um campo de batalhas, onde a vida e a morte guerreiam perpetuamente com violência e dor. Neste compasso, a vida é regida por uma Vontade grundlos e selvagem; e o sentido da existência carrega um núcleo obscuro cuja possibilidade de vislumbrá-lo está em um sentido metafísico-estético. A energia rítmica que Schopenhauer impõe à pena revela que sua escrita não segue uma estrutura rígida, estática. Ela flui como num encadeamento musical, composto de ciclos que variam dentro do campo harmônico de uma peça sinfônica; caracterizada pela contemplação da beleza e do horror da existência.

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Biografía del autor/a

Gledinélio Silva Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Graduando da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Publicado

2013-01-01

Cómo citar

Santos, G. S. (2013). Cosmologia: A sinfonia trágica de Arthur Schopenhauer. Revista Húmus, 3(7). Recuperado a partir de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1500