El concepto de "lugar de enunciación" y Comunicación/comunicación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18764/2176-5111v18n31.2023.4

Palabras clave:

lugar de enunciación, médios de comunicación, comunicación, pensamiento afrodiasporico

Resumen

El objetivo de este trabajo es discutir la importancia del concepto de "lugar de enunciación" en la Comunicación, como área de conocimiento y como sector del mercado de trabajo. Partimos de la idea de que la Comunicación se fundó en una estructura racista, especialmente al analizar la realidad brasileña. Por esta razón, vemos que hay una baja representación de las personas negras en los medios de comunicación y sus representaciones son controvertidas. Creemos que es a través de un ejercicio crítico, basado en la epistemología afrodiaspórica, que podemos cambiar el marco contemporáneo hacia una plenitud comunicativa de la población negra.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Pedro Henrique Conceição dos Santos, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Mídia e Cotidiano (PPGMC/UFF). Mestre em Comunicação (PPGCOM/UFF). Bacharel em Produção Cultural (UFF). Editor do periódico Mídia e Cotidiano.

Citas

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2009.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro: Pólen, 2019.

ALVARES, João Vitor; BASTREGHI, Louane; LIMA, Silvia Christina França; SIMÕES, Vivianne Augusta Pires. A publicidade no Brasil e suas diretrizes. EDUCERE - Revista da Educação, Umuarama, PR, v. 16, n. 2, p. 171-180, jul./dez. 2016. Disponível em: https://ojs.revistasunipar.com.br/index.php/educere/article/view/5966. Acesso em: 26 abr. 2023.

BAKHTIN, Mikhail. (1929). Marxismo e filosofia da linguagem. 12. ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2006.

BAKHTIN, Mikhail. (1929). O discurso em Dostoiévski. In: BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. 5. Ed. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 2013.

BARBOSA, Juliana. Ana Maria é criticada por mostrar cenas de guerra e fome em Angola à Tina. Metrópoles, [S. l.], 08 fev. 2023. Disponível em: https://www.metropoles.com/entretenimento/televisao/ana-maria-e-criticada-por-mostrar-cenas-de-guerra-e-fome-em-angola-a-tina, Acesso em: 27 abr. 2023.

BRAGAGLIA, Ana Paula; CONCEIÇÃO DOS SANTOS, Pedro Henrique; BROCHADO, Samara Sanches. A (in)visibilidade de pessoas negras na publicidade: perspectivas interseccionais no regime representacional da campanha “Casa de Férias” da Trivago (2019). Esferas, [S. l.], n. 18, p. 73-86, 2020. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/esf/article/view/11934. Acesso em: 06 fev. 2023.

BRANCO, Renato Castelo. Breve história da propaganda no Brasil. Revista da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, SP, v. 1, n. 1, p. 89-96, jun. 1994. Disponível em: https://arquivo.espm.edu.br/revista/junho_1994/files/assets/common/downloads/publication.pdf. Acesso em: 26 abr. 2023.

CALHOUN, Craig. (2011). Comunicação como Ciência Social (e mais). Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 277-310, jan./jun. 2012.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. 339 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001465832. Acesso em: 26 abr. 2023.

COLLINS, Patricia Hill. (2000). Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. 1. ed. São Paulo, SP: Boitempo, 2019. (recurso eletrônico)

CONCEIÇÃO DOS SANTOS, Pedro Henrique. Sobre a violência simbólica contra pessoas negras na mídia brasileira contemporânea. In: Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Cultura, 16., 2022, Sorocaba, SP. Anais eletrônicos [...]. Sorocaba, SP: Programa de Pós-Graduação em Comunicaçãoe Cultura da Universidade de Sorocaba, Universidade de Sorocaba – Uniso, 2022. Disponível em: https://epecom.uniso.br/trabalhos-2022/. Acesso em: 09 fev. 2023.

CONCEIÇÃO DOS SANTOS, Pedro Henrique. O mito da publicidade antirracista ou sobre o capital de representatividade: por outra ética publicitária. 2023. 335 f. Tese (Doutorado em Mídia e Cotidiano) – Instituto de Arte e Comunicação Social, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2023.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: a Black Feminist critique of antidiscrimination doctrine, Feminist theory and Antiracist politics. University of Chicago Legal Forum, n. 1, 1989. Disponível em: https://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8/. Acesso em: 26 abr. 2023.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, [S. l.], v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2002000100011. Acesso em: 26 abr. 2023.

DAVIS, Angela. (1981). Mulheres, raça e classe. São Paulo, SP: Boitempo, 2016.

GONZALEZ, Lélia. (1979). A mulher negra na sociedade brasileira: uma abordagem político-econômica. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. (Orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2020. (

GONZALEZ, Lélia. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. In: RIOS, Flávia; LIMA, Márcia. (orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2020. (p. 127-138).

HALL, Stuart. (1980). Codificação/decodificação. In: SOVIK, Liv. (Org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. 2. ed. 2. reimp. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2020. (p. 428-447)

HALL, Stuart. (2013). Cultura e representação. Rio de Janeiro, RJ: Ed. PUC-Rio: Apucuri, 2016.

HARAWAY, Donna. (1986). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 5, p. 7–41, 1995. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acesso em: 26 abr. 2023.

KILOMBA, Grada. (2008). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro, RJ: Cobogó, 2019.

MATTELART, Armand; MATTELART, Michèle. (1995). História das teorias da comunicação. 16. ed. São Paulo, SP: Edições Loyola, 2014.

MARCONDES, Pyr. Uma história da propaganda brasileira: as melhores campanhas, gênios da criação, personagens. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Ediouro, 2001.

MIGNOLO, Walter. La idea de América Latina: la herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa Editorial, 2007.

MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Cobogó, 2021.

MORENO FERNANDES, Pablo. Racismo e invisibilização: representatividade negra em anúncios de revista. E-Compós, [S. l.], v. 25, 2022. Disponível em: https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2384. Acesso em: 26 abr. 2023.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. (1997). A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro, RJ: Bazar do Tempo, 2021. (recurso eletrônico)

RIBEIRO, Darcy. Classe, cor e preconceito. In: RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo, SP: Sueli Carneiro: Pólen, 2019.

RITO, Regina. Lázaro Ramos vive o galã mais rejeitado de novelas das nove. Terra, Entretê, Rio de Janeiro, 01 mar. 2011. Disponível em: https://www.terra.com.br/diversao/tv/novelas/lazaro-ramos-vive-o-gala-mais-rejeitado-de-novelas-das-nove,d028f286a945a310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html. Acesso em: 27 abr. 2023.

RODRIGUES, Sérgio. Racismo, a palavra, nasceu no século 20. Veja, [S. l.], 20 nov. 2012. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/sobre-palavras/racismo-a-palavra-nasceu-no-seculo-20/. Acesso em: 26 abr. 2023.

SARAIVA, Adriana. População chega a 205,5 milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos. Agência IBGE Notícias, Rio de Janeiro, RJ, 24 nov. 2017. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18282-populacao-chega-a-205-5-milhoes-com-menos-brancos-e-mais-pardos-e-pretos. Acesso em: 26 abr. 2023.

SENNETT, Richard. Juntos. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2012.

SILVA, César Agenor Fernandes da. O Correio Braziliense e seu projeto de civilização (1808-1822). 2006. 132 f. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Franca, SP, 2006.

SODRÉ, Muniz. (1977). O monopólio da fala: função e linguagem da televisão no Brasil. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis: afeto mídia e política. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Mauad X, 2016.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. (2008). Pode o subalterno falar?. 4. reimp. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2020.

Publicado

2023-06-30

Cómo citar

SANTOS, Pedro Henrique Conceição dos.
El concepto de "lugar de enunciación" y Comunicación/comunicación
. Cambiassu: Estudos em Comunicação, v. 18, n. 31, 30 jun. 2023 Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21262. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos