Cambiassu: Estudos em Comunicação https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu <p>Publicação do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (Mestrado Profissional) da Universidade Federal do Maranhão.</p> <p>Missão: Visa a divulgação de pesquisas e estudos na sua área de interesse – Comunicação Social – e aceita trabalhos inéditos para publicação, nas modalidades ensaio, artigo, entrevista e resenha. Foca-se em questões relacionadas ao campo da comunicação e seus mecanismos de produção, distribuição e consumo.</p> <p>ISSN 2176-5111</p> <p>Periodicidade: Semestral</p> <p><strong>Qualis/CAPES (2017-2020): B2</strong></p> pt-BR <p>Direitos autorais Cambiassu: Estudos em Comunicação </p><p><br /><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license"><img src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Este obra está licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional</a>.</p> revistacambiassu@ufma.br (Equipe Editorial) revistacambiassu@ufma.br (Equipe Editorial) sex, 30 jun 2023 21:22:58 -0300 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 A festa carnavalesca em São Luís e os blocos tradicionais https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21191 <p>Reflexão sobre as adequações da festa carnavalesca na virada do Século XIX para o Século XX, a partir do comportamento dos centros hegemônicos de cultura momesca e do desenvolvimento da manifestação cultural Blocos Tradicionais do Maranhão (BTMs), numa tentativa de melhor compreender a atuação desses grupos enquanto fenômenos de sociabilidade da região metropolitana da capital maranhense. Discorre-se como foi naturalizada e hibridizada a manifestação carnavalesca em nosso país e como se processou a adequação dessa festa, verificando-se que “em 1890, a república estava recém-proclamada, o que acabou possibilitando a formação das oligarquias regionais que dominavam o poder político por longo tempo”, fato que também foi assimilado pela cultura carnavalesca.</p> Euclides Barbosa Moreira Neto Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21191 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 Café com canela e as dimensões políticas do cinema brasileiro recente: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21257 <p>Este artigo tem por objetivo observar as dimensões políticas de <em>Café com canela</em> (Glenda Nicácio e Ary Rosa, 2017) a partir de sua produção, das representações que mobiliza e das interpretações que a obra adquire à medida que circula. É composto por um retrospecto do político no cinema brasileiro, considerando um direcionamento marcante, nas duas últimas décadas, para questões de gênero, raça e etnia, sexualidade e classe social. Em seguida, propõe uma reflexão acerca da reivindicação dos próprios agentes produtores por uma maior distribuição nas políticas públicas. Por fim, propõe um retorno à materialidade fílmica para retomar aspectos de sua narrativa e das imagens que constrói, especialmente em uma partilha da memória coletiva e na reivindicação de uma subjetividade.</p> Eduardo Paschoal de Sousa Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21257 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 De invisível para apagado https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21229 <p>Em 2020, o Amapá vivenciou o maior apagão já registrado no Brasil, quando 13 dos municípios do estado ficaram sem energia. Diante da gravidade dessa tragédia no setor elétrico, este trabalho tem o objetivo de analisar a cobertura do Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre esta temática. Para tanto, utiliza-se da metodologia da análise da materialidade audiovisual (COUTINHO, 2016; 2019) e do corpus empírico formado por 28 edições do telejornal, que compreende todo o mês de novembro de 2020, período do apagão. Verificou-se que o JN destinou, em um mês, apenas 58 minutos para falar sobre o apagão no Amapá, acionando fontes oficiais e a comunidade local. O noticioso se valeu de uma cobertura factual e pouco aprofundada sobre a problemática em questão, que foi vivenciada por mais de 600 mil amapaenses.</p> Alan Milhomem da Silva, Flávia Coimbra Santos do Carmo Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21229 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 O conceito de “lugar de fala” e a Comunicação/comunicação https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21262 <p>A proposta deste trabalho é discutir a importância do conceito de “lugar de fala” na comunicação, tanto enquanto área de conhecimento quanto setor do mercado de trabalho. Partimos da ideia de que a Comunicação foi fundada em uma estrutura racista, principalmente ao analisar a realidade brasileira. Por essa razão, vemos que há baixa representatividade de pessoas negras na mídia e suas representações são controversas. Acreditamos que é através de um exercício crítico, fundado na epistemologia afrodiaspórica, que podemos alterar o quadro contemporâneo rumo a uma plenitude comunicativa da população negra.</p> Pedro Henrique Conceição dos Santos Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21262 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 O fim do impresso e a disputa de sentidos entre os jornalistas sobre a interrupção de circulação do jornal Diário do Nordeste https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21030 <p>Este artigo tem como objetivo identificar os sentidos postos em circulação pelos discursos de jornalistas e do jornal Diário do Nordeste em razão do anúncio do fim de circulação da versão impressa do referido jornal. Para tanto, realizamos uma análise discursiva de editoriais e reportagens publicados pelo Diário do Nordeste sobre o fato e de postagens de 16 jornalistas na plataforma de rede social Instagram. Verificamos a manutenção do ethos discursivo de modernização tecnológica do jornal (SILVA, 2011) e da evocação de uma memória discursiva (PÊCHEUX, 1999) sobre o jornalismo para qualificar a interrupção de circulação do impresso, a qual assume diversos sentidos, por exemplo, sendo apontada como inerente às transformações produtivas contemporâneas e como uma ameaça à profissão.</p> Rafael Rodrigues da Costa, Naiana Rodrigues da Silva Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21030 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 Oswald, Rosa e os xamãs https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21250 <p><span style="font-weight: 400;">O desrespeito aos povos indígenas brasileiros mostra um olhar etnocêntrico, que reforça a história de um país inserido compulsoriamente na modernidade ocidental, no qual resistem modos de existir que possibilitam a imaginação de outros mundos possíveis. O que já aparecia tanto na proposta do Manifesto Antropófago, do poeta Oswald de Andrade, quanto na obra do escritor João Guimarães Rosa e seu encontro com o mundo sertanejo. O antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro volta a estas referências&nbsp; quando constrói o Perspectivismo Ameríndio, tornando-se ponto de confluência da Virada Ontológica, e que pode ser tomada como um estudo da comunicação pela diferença, que chamamos neste artigo de comunicação pelo equívoco.</span></p> Evandro José Medeiros Laia Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21250 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 Mobilização popular contemporânea https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21062 <p><em>Flashmobs</em> são organizados pelas mídias sociais e potencializados pelas ferramentas de internet capazes de difundir, ao maior número de pessoas possível, e de forma rápida, pauta e ideais do grupo. Com isso, muitas pessoas se aglutinam em volta da execução de uma ação. O objetivo do trabalho é explorar as linhas conceituais deste fenômeno e a sua relação com a noção de identificação e psicologia de grupos, passando-se pela exploração dos eventos conhecidos como Jornadas de Junho, além de conceitos acerca da bomba semiótica, buscando-se ressaltar os meios modernos de comunicação, para mobilizações como <em>flashmobs</em> e os lulaços. O fenômeno do <em>flashmob </em>importa tanto para a área de publicidade e <em>marketing</em>, quanto para a política. Freud, ao refletir sobre a sugestionabilidade, apontou a libido, que estaria camuflada na sugestionabilidade. O que mais chamava atenção do autor, é a forma de identificação na qual há o desejo de se colocar no lugar do outro, de estar na mesma situação. &nbsp;No Brasil, as chamadas “Jornadas de Junho”, de 2013, apresentaram bombas semióticas como as imagens dos <em>black blocs</em> incendiando latas de lixo e quebrando vidraças. As novas ferramentas comunicacionais permitem um processo de territorialização e desterritorialização. Ainda, no Brasil, é possível destacar os Lulaços, que são <em>flashmobs</em> de pauta político-partidária, observados a partir de 2018, em várias cidades do país, que buscavam, na bomba semiótica, uma estratégia de difusão de suas pautas.</p> Uilmer Rodrigues Xavier da Cruz, Abner Brandão Carvalho, Eduardo Rodrigues Ferreira, Ricardo Alexandrino Garcia Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21062 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 “Qual é a necessidade de desconstruir o mérito de uma cientista?” https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21244 <p>Mulheres cientistas enfrentam desigualdades históricas que perpassam a construção de suas representações midiáticas. Neste artigo, analisamos a percepção pública sobre mulheres na ciência, a partir do estudo de caso das conversações sobre Katie Bouman, uma das cientistas responsáveis pela primeira imagem de um buraco negro. Por meio da Análise do Discurso, investigamos comentários no Facebook do G1, com objetivo de identificar os principais sentidos articulados nas conversações. O estudo aponta um predomínio de elogios a Bouman, mas também críticas ao seu destaque a pautas de gênero no campo da ciência, compreendido como espaço de “neutralidade”. As percepções revelam embates entre demandas por equidade de gênero e apelos ao mérito individual, críticas a movimentos sociais e reforço de a estereótipos sexistas.</p> Luisa Massarani, Tatiane Leal, Igor Waltz Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21244 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 Série Desalma - GloboPlay https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21041 <p>A consolidação das plataformas de <em>streaming</em> expandiu a ficção seriada televisiva para novos mercados consumidores, além de estimular, nas próprias produções, o surgimento de estratégias criativas relacionadas a temáticas locais, com aspectos de universalidade. A partir de breve contextualização do fenômeno da transnacionalização (CHALABY, 2005; STRAUBHAAR, 1991, 2007; SINCLAIR, 2004, 2009), o objetivo do presente artigo é compreender identidades e as representações das matrizes culturais (MARTÍN BARBERO, 2009) presentes na gênese da primeira temporada de <em>Desalma</em> (Globoplay, 2020). Para sustentar nossa discussão realizamos estudo de caso a partir da observação deste produto de ficção seriada televisiva brasileira, realizado notadamente para públicos amplificados. Como conclusão, entende-se que as matrizes culturais, enquanto mediações, são ferramentas para a “vontade de experimentação” de um processo de transnacionalização do Globoplay.</p> Ligia Prezia Lemos Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21041 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 Expediente https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21801 Márcio Leonardo Monteiro Costa Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21801 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300 Carta dos Editores https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21803 Márcio Leonardo Monteiro Costa Copyright (c) 2023 Direitos cedidos à revista para a primeira publicação http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cambiassu/article/view/21803 sex, 30 jun 2023 00:00:00 -0300