ROSA LUXEMBURG E ALGUMAS LUZES CONTEMPORÂNEAS: democracia "formal" e o processo de emancipação
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2865.v24nEp93-110Palabras clave:
Rosa Luxembourg, Movimentos sociais, Processos de emancipaçãoResumen
Reler Rosa Luxemburgo, confrontar suas reflexões com algumas situações... O Maio francês, com dez milhões de grevistas, é em 68 uma "ocasião perdida", uma vitória sindical e uma derrota política. Nenhuma força política fortaleceu o simples projeto de desafiar as dominações sociais e, ao mesmo tempo, um projeto para remodelar as complementaridades entre a democracia representativa e as formas de "conselhos", comitês de greve, assembleias populares... Da mesma forma, o movimento dos coletes amarelos queria uma forma mais direta de democracia, ser ouvido e poder propor leis; as forças políticas se contentaram em vê-los apenas como uma luta contra o governo atual e uma preparação para as próximas eleições. Em nível internacional, as políticas liberticidas, de austeridade e antiecológicas exigem uma direção articulada de vários movimentos. Hoje também, a defesa de um princípio de liberdade, "o trabalho não é uma mercadoria" (artigo 1º da Declaração da OIT), é inseparável da democracia ativa e da formalização dos "comuns". Rosa Luxemburgo esclarece a exigência de se poder recuperar o controle sobre sua vida, a liberdade individual não limitada pela propriedade, uma autonomia para cada um, cada uma.
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