Religião como cultura? As festas do divino, o tambor de mina e o regime patrimonial

Autores/as

  • João Leal Universidade Nova de Lisboa - NOVA (Lisboa/PT)

DOI:

https://doi.org/10.18764/2236-9473.v14n27p91-112

Palabras clave:

Religião, patrimônio, festa, tambor de mina, religiões afro-brasileiras

Resumen

Este artigo visa proceder ao exame das políticas e práticas de objetificação das festas do Divino de São Luís (Maranhão) e dos seus impactos nos terreiros de tambor de mina, onde se realiza a maioria das festas. Defende que um dos efeitos dessas políticas e práticas foi a culturalização das festas, isto é, a sua tematização em torno de ideias sobre cultura, raízes e tradição. Examina
também os termos dessa culturalização. Esta deve ser vista não tanto como um processo de ressignificação radical das festas, mas como um processo de adição de um novo significado – cultural – aos significados – religiosos e sociais – que continuam a caracterizar as festas.


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Biografía del autor/a

João Leal, Universidade Nova de Lisboa - NOVA (Lisboa/PT)

Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa - NOVA (Lisboa/PT). E-mail: joao.leal@fcsh.unl.pt

Publicado

2018-09-12

Cómo citar

LEAL, João.
Religião como cultura? As festas do divino, o tambor de mina e o regime patrimonial
. Revista Pós Ciências Sociais, v. 15, n. 30, p. 91–112, 12 sep. 2018 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/9684. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

DOSSIÊ: Dinamismo e Criatividade em Ontologias Religiosas