LES COULEURS SOUS L'UNIFORME

Les contributions de la psychologie à la lutte contre le racisme institutionnel dans la police militaire

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.10

Mots-clés :

Racisme institutionnel, Police militaire, Psychologie

Résumé

Le racisme institutionnel est un échec pour les institutions et les organisations, lorsque la diversité ethno-raciale de la société brésilienne et le principe de qualité dans la prestation de services sont pris comme paramètres. Ce phénomène est notamment présent dans le domaine de la sécurité publique et touche directement les personnes noires et autochtones. Par conséquent, cet article a pour principal objectif d'analyser théoriquement les contributions de la psychologie à la lutte contre le racisme institutionnel, en particulier dans le contexte de la police militaire en tant qu'institution publique. Organisé méthodologiquement comme un essai théorique et au moyen d'une revue bibliographique, réalisée dans les principales bases de données scientifiques brésiliennes, ce texte cherche à aborder l'étude de la construction idéologique du racisme, notamment à travers une perspective structurelle et institutionnelle. Ainsi, la pertinence de la psychologie dans le développement et la conduite de recherches sur le thème racial a été démontrée. En outre, il a été vérifié qu'il était nécessaire d'effectuer davantage de travaux dans et sur ce domaine extrêmement complexe qu'est la police militaire, afin d'élargir la relation de l'institution avec la société civile, ainsi que de fournir des modifications efficaces aux inégalités qui peuvent exister dans cet environnement.

Mots clés: Racisme institutionnel, Police militaire, Psychologie.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ALMEIDA, S. Raça e Racismo. In: ALMEIDA, S. Racismo Estrutural. Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018. p. 19-44.

ALMEIDA, S. Prefácio à edição brasileira. In: BONILLA-SILVA, E. Racismo sem racistas: O racismo da cegueira da cor e a persistência da desigualdade na América. São Paulo: Perspectiva, 2020

ALVES, M. C.; JESUS, J. P. de; SCHOLZ, D. Paradigma da afrocentricidade e uma nova concepção de humanidade em saúde coletiva: reflexões sobre a relação entre saúde mental e racismo. Saúde em Debate, v. 39, p. 869-880, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042015000300869&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 06 nov. de 2022.

ANDRADE, F. J.; ANDRADE, R. Raça, crime e justiça. In: LIMA, R. S.; RATTON, J. L.; AZEVEDO, R. G. (Org.). Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014. p. 256-264.

ANDRADE, E. R.; SOUSA, E. R. de; MINAYO, M. C. S. Intervenção visando a auto-estima e qualidade de vida dos policiais civis do Rio de Janeiro. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 14, n. 1, p. 275-285, fev. 2009 . Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232009000100034&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 15 nov. 2022.

ANUNCIAÇÃO, D.; TRAD, L. A. B.; FERREIRA, T. “Mão na cabeça!”: abordagem policial, racismo e violência estrutural entre jovens negros de três capitais do Nordeste. Saúde e Sociedade. v. 29, n. 1, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-12902020190271>. Acesso em: 10 nov. 2022

BARROS, G. da S. Filtragem racial: a cor na seleção do suspeito. Revista Brasileira de Segurança Pública, [S. l.], v. 2, n. 1, 2021. Disponível em: https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/31. Acesso em: 7 out. 2022.

BARROS II, J. R.; RODRIGUES, L. F. B. Uma abordagem do racismo brasileiro a partir de Quijano. ODEERE, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 292-311, 2019. DOI: 10.22481/odeere.v4i8.5388. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/5388. Acesso em: 7 out. 2022.

BENTO, C. Pacto narcísico. In: BENTO, C. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. p. 17-27

BEZERRA, O. M. A polícia e a violência: representações sobre a PMMA na década de 80 do século XX. Monografia Graduação – Curso de História, Universidade Estadual do Maranhão, 2013.

BRETAS, M. L.; ROSEMBERG, A. A história da polícia no Brasil: balanço e perspectivas. Topoi, Rio de Janeiro, v. 14, n. 26, p. 162-173, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2237-101X014026011>. Acesso em: 12 out. 2022.

CRI. Articulação para o Combate ao Racismo Institucional. Identificação e abordagem do racismo institucional. Brasília: CRI, 2006.

GELEDÉS. Instituto da mulher negra; CFEMEA. Centro feminista de estudos e assessoria. Guia de enfrentamento do racismo institucional. 2013. Disponível em:<http://www.geledes.org.br/geledes/o-que-fazemos/publicações-de-geledes/18611-racismo-institucional-uma-abordagem-teorica-e-guia-de-enfrentamento-do-racismo-institucional>. Acesso em: 07 nov. 2022.

GOMES, M. de A. CRAS e intervenção psicopolítica: os terreiros como lugar de pertença, acolhimento e resistência política. Rev. psicol. polít., São Paulo, v. 20, n. 47, p. 87-101, abr. 2020.

GOMES, N. I. RACISMO E ANTIRRACISMO NO BRASIL E SEUS REFLEXOS NA ESCOLA. Monografia Graduação – Curso de Pedagogia, Escola de Formação de Professores e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2021.

GUIMARÃES, A.S.A. Como trabalhar raça em sociologia. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 93-108, 2003.

GUIMARÃES, A. S. A. Cor e raça. Raça novas perspectivas, p. 63, 2008.

HUR, D. U. Políticas da Psicologia de São Paulo: as entidades de classe durante o período do regime militar à redemocratização do país. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005 Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-11072006-224031/>. Acesso em: 09 nov. 2022.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. “Tabela 6403: População, por cor ou raça”. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios contínua trimestral. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6403. Acesso em: 11 nov. 2022.

LIMA, M. B. Identidade étnico/racial no Brasil: uma reflexão teórico-metodológica. Revista Fórum Identidades, São Cristóvão, v. 2, n. 3, p. 33-46, 2008. Disponível em: https://prometeus.revistas.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/view/1742. Acesso em: 10 nov. 2022

LÓPEZ, L. C. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação [online]. 2012, v. 16, n. 40, p. 121-134. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1414-32832012005000004>. Acesso em: 11 nov. 2022

MARIANO, B. D. Por uma Polícia democrática, cidadã e antirracista. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 16 de jun. 2020. Disponível em: < https://www.estadao.com.br/politica/gestao-politica-e-sociedade/por-uma-policia-democratica-cidada-e-antirracista/> Acesso em: 01 de nov. 2022

MARTINS, J. G. A. VIOLÊNCIA POLICIAL NO BRASIL: Reflexões teóricas sobre a força policial como instrumento de repressão burguesa. Hegemonia, Brasília, v. 22, p. 98-126, 2017.

NASCIMENTO, A. Tem que ter raça: polícia militar como possibilidade de ascensão social negra. In: V Reunião Equatorial de Antropologia e XIV Reunião de Antropólogos do Norte e do Nordeste, Maceió/AL, 2015

OLIVEIRA JÚNIOR, A. de; LIMA, V. C. de A. Segurança pública e racismo institucional. 2013.

OMS. Consulta global sobre violência e saúde. Violência: uma prioridade de saúde pública. Genebra: WHO; 1996

PIRES, G. L. A cor da farda: As relações raciais na Polícia Militar de Sergipe. Dissertação de Mestrado em Sociologia, Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, 2010.

RAMALHO NETO, J. P. Farda &“cor”: um estudo racial nas patentes da Polícia Militar da Bahia. Afro-Ásia, 45, 2012, pp. 67-94

RAMOS, S. [et al.] Pele-alvo: a cor da violência policial. Rio de Janeiro: CESeC, 2021

RODRIGUES, M. F. Raça e criminalidade na obra de Nina Rodrigues: Uma história psicossocial dos estudos raciais no Brasil do final do século XIX. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 15(3), 2015, p. 1119-1135.

SILVA, M. A. B. da. Racismo institucional: pontos para reflexão. Laplage em Revista, vol. 3, núm. 1, 2017. Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=552756521012. Acesso em: 07 nov. 2022

SOUZA, A. S. de. RACISMO INSTITUCIONAL: PARA COMPREENDER O CONCEITO. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 1, n. 3, p. 77-88, fev. 2011. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://t.co/uADwaC2Bsg>. Acesso em: 12 nov. 2022.

TAVARES, J. S. C.; KURATANI, S. M. A. Manejo clínico das repercussões do racismo entre mulheres que se “tornaram negras”. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 39, 2019

Téléchargements

Publié-e

2023-09-27

Comment citer

Avelar, J. T. N., & Alcântara, R. L. de S. . (2023). LES COULEURS SOUS L’UNIFORME: Les contributions de la psychologie à la lutte contre le racisme institutionnel dans la police militaire. Kwanissa: Revista De Estudos Africanos E Afro-Brasileiros, 6(14), 177–196. https://doi.org/10.18764/2595-1033v6n14.2023.10