Compostagem no Brasil sob a perspectiva da legislação ambiental
Resumo
A partir da compostagem é possível transformar resíduos orgânicos em fertilizantes orgânicos. No Brasil, todavia, esse tipo de reciclagem ocorre em apenas 4% da fração orgânica gerada, sendo que mais de 60% da massa total dos resíduos gerados pela população são classificados como resíduos orgânicos. Assim, objetivou-se analisar o estado da arte da reciclagem dos resíduos orgânicos na forma de compostagem sob a perspectiva da legislação ambiental brasileira. Um estudo bibliográfico, documental e sistemático do Art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil, Política Nacional do Meio Ambiente, Política Nacional de Resíduos Sólidos, Políticas Estaduais de Resíduos Sólidos e lei e decreto federal sobre fertilizantes destinados à agricultura. Observou-se que em âmbito federal, os documentos legais analisados tratam da compostagem nitidamente e de forma prioritária em relação à disposição em aterro sanitário; já em âmbito estadual não foi verificado uniformidade no tratamento do assunto, sendo notado que as desigualdades regionais existentes no país refletem na existência ou não de Políticas Estaduais de Resíduos Sólidos e apenas 55% destas Políticas existentes tratam da prioridade da compostagem. Portanto, verifica-se que o dispositivo legislativo estadual deixa uma lacuna em relação à gestão de resíduos orgânicos que deve ser suprida pela legislação federal.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2017-03-15
Como Citar
Gomes Pires, I. C., & da Encarnação Ferrão, G. (2017). Compostagem no Brasil sob a perspectiva da legislação ambiental. Revista Trópica - Ciências Agrárias E Biológicas, 9(01). Recuperado de http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ccaatropica/article/view/5685
Edição
Seção
Gestão, Sustentabilidade e Impacto Ambiental
Licença
Direitos autorais Revista Trópica: Ciências Agrárias e BiológicasEste obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.