O fixo e o fluido em “Retrato de família”, de Carlos Drummond de Andrade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18764/2525-3441v9n25.2024.01

Palavras-chave:

Mutabilidade, fotografia, memória, apreensão parcial do mundo

Resumo

O poema “Retrato de família”, de Carlos Drummond de Andrade, condensa questões filosóficas acerca da mobilidade de todas as coisas, refletindo também sobre problemas relacionados à fotografia e à memória. A consciência da fluidez do universo em contraste com a suposta fixidez da imagem capturada pela câmera provoca todo um incômodo no observador, o que será o assunto do texto. Este artigo faz uma análise cerrada do poema, correlacionando-o com reflexões de pensadores e estudiosos que trataram dos temas que o poeta brasileiro retoma e sintetiza.

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Biografia do Autor

Adriano de Paula Rabelo, Universidade Federal de Kazan

- Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor de Literatura, Cultura, História e Sociedade Brasileira na Universidade Federal de Kazan, Rússia.

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Publicado

2024-06-28

Como Citar

RABELO, Adriano de Paula.
O fixo e o fluido em “Retrato de família”, de Carlos Drummond de Andrade
. Afluente: Revista de Letras e Linguística, v. 9, n. 25, p. 01–13, 28 Jun 2024 Disponível em: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/afluente/article/view/21869. Acesso em: 23 nov 2024.