Engaños y descubrimientos en Nada a dizer, de Elvira Vigna
DOI:
https://doi.org/10.18764/2525-3441v9n25.2024.02Palabras clave:
Literatura Brasileña; Escritura de sí; Diario ficcional.Resumen
Partiendo de los conceptos acerca de la escritura autobiográfica, sobre todo los de Philippe Lejeune (2008) y Manon Auger (2006), este artículo propone un análisis de la novela Nada a dizer (2010), de Elvira Vigna, como un diario ficticio. En esta novela, Vigna da voz a una mujer engañada por su marido después de años de matrimonio. La narradora va exponiendo el proceso de descubrimiento de forma cronológica, lanzando mano de una serie de trazos de la escritura en acto propios del diario. Esa autora ficcional encuentra en la escritura una forma de organización de lo real y lo emocional, de la relación con el otro y con ella, en una dinámica entre narrar a sí mismo y narrar al otro frente a los impases de la relación conyugal en cuanto a la formación de una identidad.
Descargas
Citas
ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. In: Estudos históricos: Arquivos Pessoais. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, v. 11, n. 2, 1998. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2061. Acesso em: 10 jan. 2024.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
AUGER, Manon. Le cas du journal fictif: l’hybride romanesque comme phénomène dynamique intergénérique. Québec français, n. 138, 2005. Disponível em: https://www.erudit.org/fr/revues/qf/2005-n138-qf1181461/55451ac.pdf. Acesso em: 10 jan. 2024.
BAKHTIN, Mikhail. Epos e romance. In: Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec. 2010.
DIDIER, Béatrice. El diario ¿forma abierta? In: Revista de Occidente. Madrid: Editora José Ortega y Gasset, 1996.
FRIEDMAN, Norman. O ponto de vista na ficção: o desenvolvimento de um conceito crítico. Revista USP, São Paulo, n. 53, p. 166-182, mar./maio 2002. Disponível em: https://revistas.usp.br/revusp/article/view/33195. Acesso em: 10 jan. 2023.
GAMA, Mônica. A autoria e o gesto da escrita em alguns momentos da literatura brasileira. Remate de Males, Campinas, SP, v. 43, n. 2, p. 409–433, 2023. DOI: 10.20396/remate.v43i2.8671739. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8671739. Acesso em: 29 jun. 2024.
GIRARD, Alain. El diário como género literario. In: Revista de Occidente, Madrid, Editora José Ortega y Gasset, 1996. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/ejemplar/2276. Acesso em: 15 maio 2023.
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
LIMA, Luiz. Júbilos e misérias do pequeno eu. In: Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1986.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.
VIGNA, Elvira. Nada a dizer. São Paulo: Companhia das letras, 2010.
WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Afluente: Revista de Letras e Linguística
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos autorais Afluente: Revista Eletrônica de Letras e Linguística
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.