A ORALIDADE NAS CRÔNICAS DE LUIS FERNANDO VERÍSSIMO

Autores

  • Vanessa Cristiane Freitas Fernandes Santos Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
  • ULISSES TADEU VAZ DE OLIVEIRA Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

DOI:

https://doi.org/10.18764/2525-3441v7n21.2022.22

Palavras-chave:

Linguística, Marcas de Oralidade

Resumo

Este artigo tem como objeto de estudo discutir as marcas de oralidade presente nos diálogos de ficção. O corpus é composto de excertos de crônicas que compõem três obras do escritor Luis Fernando Veríssimo: “Comédias para se Ler na Escola” (2001); “Mais Comédias para se Ler na Escola” (2010) e “As Mentiras que as Mulheres Contam” (2015). A metodologia parte de uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo e interpretativo, com análise de alguns excertos relevantes para a pesquisa. A partir de pressupostos teóricos da Análise da Conversação, averigou-se que o autor lança mão de alguns recursos utilizados na linguagem falada a fim de construir uma escrita literária com manifestação da oralidade por meio de marcas que produzem, nos diálogos dos personagens, efeito de fala.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vanessa Cristiane Freitas Fernandes Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutoranda em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Mestre em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) 

Profª Efetiva da Faculdade de Ciencia e Tecnologia de Birigui (FATEB)

Referências

ANTONIO, A. S. L. Mosaicos da memória: estudo da crônica humorística de Luís Fernando Veríssimo. 2006. 387 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2006.

BARROS, D.L.P. de. Procedimentos de reformulação: a paráfrase. In: PRETI, D. (Org.). Análise de textos orais. 5 ed. São Paulo: Humanitas, 2001. p. 129-156.

BIBER, Douglas. Variation across speech and writing. Cambridge University Press, 1991.

COSTA, Carlos Augusto. Humor e ética da representação em Luís Fernando Veríssimo. Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras, n. 38, 2020.

DUARTE, SMS. A percepção da ironia nas crônicas de Luís Fernando Veríssimo. 2lçç.007. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado)–Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, São Paulo, 2007.

GALEMBECK, P. de T. O turno conversacional. In: PRETI, D. (Org.). Análise de textos orais. 5 ed. São Paulo: Humanitas, 2001, p. 55-79.

HILGERT, J.G. Procedimentos de reformulação: a paráfrase. In: PRETI, D. (Org.). Análise de textos orais. 5 ed. São Paulo: Humanitas, 2001, p. 103-127.

KOCH, I.V. O texto e a construção dos sentidos. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2000.

KOCH, I.V. Especificidade do texto falado. In: JUBRAN, C.S. (Org.). A construção do texto falado: gramática do português culto falado no Brasil. São Paulo: Contexto, 2015, p. 39-46.

MARCUSCHI, L. A. Oralidade e escrita. Signótica, 9: 119-145, jan/dez, 1997.

MARCUSCHI, L. A. Repetição. In: JUBRAN, C.S. (Org.). A construção do texto falado: gramática do português culto falado no Brasil. São Paulo: Contexto, 2015, p. 207-240.

PRETI, D. Estudos de língua oral e escrita. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

ROJO, R. As relações entre fala e escrita: mitos e perspectivas. Belo Horizonte: Ceale, 2006.

URBANO, H. Oralidade na literatura: o caso Rubem Fonseca. São Paulo: Cortez, 2000.

URBANO, H. Marcadores conversacionais. In: PRETI, D. (Org.). Análise de textos orais. 5 ed. São Paulo: Humanitas, 2001, p. 81-101.

VERÍSSIMO, L.F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

VERÍSSIMO, L.F. Mais comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

VERÍSSIMO, L.F. As mentiras que as mulheres contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

Downloads

Publicado

2022-12-21

Como Citar

FREITAS FERNANDES SANTOS, Vanessa Cristiane; VAZ DE OLIVEIRA, ULISSES TADEU.
A ORALIDADE NAS CRÔNICAS DE LUIS FERNANDO VERÍSSIMO
. Afluente: Revista de Letras e Linguística, v. 7, n. 21, p. 160–182, 21 Dez 2022Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 27 abr 2024.