SEXO EM TEMPOS DE FEMINISMO E AINDA MUITO MACHISMO: EFEITOS DE SENTIDO NA EDITORIA AMOR (OU QUASE ISSO) DA REVISTA COSMOPOLITAN BRASIL

Autores

  • Renan Fabrício Lorenzatto daSilva Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
  • Dantielli Assumpção Garcia Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Palavras-chave:

Análise de Discurso, Cosmopolitan Brasil, Sexualidade, Mulheres

Resumo

As temáticas sexo e sexualidade, nos dias atuais, podem ser observadas em revistas, programas de televisão, internet etc. Foram longos anos para se ter a “liberdade” que temos hoje em dia para abordarmos essas temáticas. Uma das mídias atuais que abordou sobre esse tema é a revista Cosmopolitan, antiga revista Nova, a qual é destinada à mulher que trabalha, é jovem e independente. A partir da Análise de Discurso de orientação de linha francesa, este artigo tem por objetivo analisar como uma memória discursiva sobre a mulher e sua sexualidade funciona, quais condições de produção sustentam e permitem tais dizeres e a quais formações discursivas a editoria da revista Cosmopolitan “Amor (ou quase isso)” filia-se. Ademais, buscaremos entender como se aborda a temática do sexo e da sexualidade em sua editoria, percebendo para qual mulher a revista fala e onde essa mulher está inserida. Como embasamento teórico foram utilizados os autores Pêcheux (2008), Orlandi (2013) e Del Priore (2011), nas questões sobre mulheres. Deste modo, esta pesquisa contribuirá tanto para os estudos sobre sexo e sexualidade, como também para estudos relacionados aos discursos jornalísticos. A editoria Amor (ou quase isso) vem como corpus, materializando como os discursos sobre o sexo e sexualidade vem sendo abordados nas mídias, em especial, no meio impresso.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos do Estado: nota sobre aparelhos ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1974.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Tradução de: Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

DEL PRIORE, Mary. Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. São Paulo: Planeta do Brasil, 2011.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Tradução de: Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 3. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1980.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Tradução de: Maria Thereza da Costa Albuquerque. 13. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2010.

GONZÁLEZ, Leticia. Sexo em tempos de feminismo – e ainda muito machismo. Cosmopolitan, São Paulo, edição 534, ano 46, nº 3, março de 2018.

ORLANDI, Eni. Discurso e leitura. Campinas: Editora Unicamp, 1988.

ORLANDI, Eni. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. 6 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

ORLANDI, Eni. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 11. ed. Campinas: Pontes, 2013.

PÊCHEUX, Michel. O discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução de: Eni Orlandi. 5. ed. Campinas: Pontes, 2008.

PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução de: Eni Orlandi et al. 5 ed. Campinas: Pontes, 2014.

Downloads

Publicado

2021-01-26

Como Citar

LORENZATTO DASILVA, Renan Fabrício; GARCIA, Dantielli Assumpção.
SEXO EM TEMPOS DE FEMINISMO E AINDA MUITO MACHISMO: EFEITOS DE SENTIDO NA EDITORIA AMOR (OU QUASE ISSO) DA REVISTA COSMOPOLITAN BRASIL
. Afluente: Revista de Letras e Linguística, v. 6, n. 17, p. 25–46, 26 Jan 2021Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 28 abr 2024.

Edição

Seção

Estudos Linguísticos