Amores pornográficos?
Abstract
A modernidade líquida transforma toda e qualquer relação em consumo. Devido à sua fluidez, é caracterizada por um eterno e ininterrupto devir. O amor busca a solidez que apenas um Outro pode proporcionar. Por isso, precisa estar eternamente imerso no jogo barroco da luz e escuridão, velamento e desvelamento, que perde espaço para um narcisismo consumista, que busca apenas o si mesmo no desvelamento pornográfico do Outro, exigindo transparência. O que resulta disso é que o vazio existencial se mostra na busca pela completude no devir das coisas. Homem moderno: aquele que se exacerba pornograficamente.
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Pubblicato
2019-12-09
Come citare
Amorim, W. L., & Weisz, E. (2019). Amores pornográficos?. Revista Húmus, 9(27). Recuperato da https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/12930
Fascicolo
Sezione
Perspectivas da Filosofia