BENJAMIN, BAUDELAIRE E O MODERNO

Autores

  • Fábio Coimbra Universidade Federal do Maranhão

Resumo

Pretende-se, com esta pesquisa, discutir o conceito de modernidade, a partir das formulações filosóficas de Walter Benjamin em suas interlocuções com o escritor francês Charles Baudelaire. O objetivo geral consiste em compreender como, a partir das noções de técnica e progresso (que são os seus dois braços fortes), se desenvolve a ideia de modernidade. Para fins pontuais, ressalta-se que a pesquisa compõe-se de duas partes. Na primeira, analisa-se a ideia de originalidade da obra de arte no contexto da tradição medieval para, em seguida, compreender como – a partir da reprodutibilidade técnica – se dá o enfraquecimento desse caráter originário do produto da criação artística, resultando naquilo que Benjamin chama de perda da aura. A segunda parte, à sua vez, discorre sobre a contraposição e as críticas de Baudelaire a uma sociedade que, estando sob as rédeas do capitalismo, relativiza os seus valores fundamentais em benefício do desenvolvimento industrial que esfacelou culturas e tradições, gerando, assim, as modernas catástrofes sociais.  

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Biografia do Autor

Fábio Coimbra, Universidade Federal do Maranhão

Licenciado em Filosofia e Mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão.

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Publicado

2016-10-04

Como Citar

Coimbra, F. (2016). BENJAMIN, BAUDELAIRE E O MODERNO. Revista Húmus, 6(17). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/5470