O sequestro na religião: porque o mundo precisa de um Deus?

Autores

  • Mateus Ramos Cardoso Faculdade do Noroeste de Minas - Fimom

Resumo

 Este artigo quer apresentar uma discussão acerca de uma proposta antropológica, especialmente fundamentada em Feuerbach e Nietzsche, apresentando, primeiramente o caráter negativo da religião, que se caracteriza como a negação do homem, e o processo de devolução que estes pensadores desenvolvem através de um antropocentrismo. O texto busca fazer uma relação com a imagem de seqüestro. Para tanto, não interessa de maneira direta aqui se existe um Deus, mas, de que maneira as religiões ao apresentar suas teorias, levaram a possibilidade de cada individuo ser tomado de si mesmo, alienado, ou na linguagem que é utilizada aqui, sofrendo um “seqüestro da subjetividade”. Ou seja, suas capacidades levadas para fora de si. Daí surge a reflexão sobre uma devolução do ser humano ao ser humano, ser devolvido a si mesmo. Isso gera em cada individuo o senso de responsabilidades. Assim, o que ocorrer na vida, bem ou o mal não se deve a um intervenção divina, mas, as consequências das escolhas humanas.

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Biografia do Autor

Mateus Ramos Cardoso, Faculdade do Noroeste de Minas - Fimom

Especialista em Ética e Filosofia pela Finon - Faculdade do Noroeste de Minas, Pós graduando em Ciências da Religião - Faculdade do Noroeste de Minas.

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Publicado

2011-09-01

Como Citar

Cardoso, M. R. (2011). O sequestro na religião: porque o mundo precisa de um Deus?. Revista Húmus, 1(3). Recuperado de https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1620