Espiritismo e abolicionismo como identidade de dissidência na década de 1880 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/1983-2850v17n50.2024.22Parole chiave:
história da educação, abolição da escravatura, espiritismoAbstract
Esse artigo relata resultados parciais de uma pesquisa cujo objetivo é analisar a formação política do movimento espírita brasileiro na década de 1880. Ao utilizar o termo formação, temos como pressuposto uma educação política promovida pelo movimento espírita por meio de seus periódicos, e focamos a educação que se processa fora da escola, a partir da inspiração de Thompson (2011), na esteira da apropriação de Costa (2012) do conceito. Investigamos periódicos da imprensa espírita na década de 1880, e defendemos a hipótese de que o movimento espírita em formação no Brasil, na segunda metade do século XIX, configurou-se como uma identidade de dissidência, ao menos parcialmente, da ordem estabelecida. Os resultados relatados no artigo evidenciam que a imprensa espírita posicionou-se em relação à temática da escravidão e sua abolição no Brasil, pressionando o Estado e propondo uma transformação social e política da nação.
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