AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NA REFORMA UNIVERSITÁRIA DE 1968
Pedagogia tecnicista e Ensino Superior no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18764/2178-2229v29n4.2022.67Palavras-chave:
Políticas Educacionais, Ensino Superior, Reforma Universitária, Pedagogia TecnicistaResumo
O objetivo deste estudo é analisar historicamente a implementação das Políticas Educacionais do Ensino Superior a partir do golpe que introduziu a Ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985). Procura-se caracterizar a crise do Ensino Superior no país, os Acordos MEC-USAID e a posterior efetivação da Reforma Universitária de 1968, baseada na pedagogia tecnicista, fortemente influenciada pela “Teoria do Capital Humano”. O trabalho se ancora em autores que vivenciaram o processo pari passu: Romanelli (1999) e, contemporâneos: Saviani (2021; 2020; 2018; 2014); Fausto (2019); Goodson (2018; 2007);Fonseca (2013; 2010); Colares e Colares (2003); Shiroma, Morais e Evangelista (2007). Utilizamos fontes primárias, documentos oficiais de legislação educacional e bibliográficas. Os resultados preliminares enfatizam que a relação entre economia, técnica e educação nos legou um Ensino Superior, que perdeu a especificidade essencial, contribuindo para aumentar a descontinuidade, a heterogeneidade e a fragmentação educativa, que amplia o fosso, que separa a realidade concreta da teórica, inviabilizando o trabalho pedagógico.
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