TRABALHO E PROTEÇÃO SOCIAL NA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL: individualização e gerenciamento do risco social

Autores

  • Francilene Soares de Medeiros Costa Universidade Federal do Maranhão - UFMA

DOI:

https://doi.org/10.18764/2178-2865.v21n2p681-700

Resumo

O objetivo deste artigo é problematizar as mudanças nas perspectivas que informam a proteção social pública, situando as principais tendências no contexto da acumulação flexível. Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, no qual identificamos que três principais justificativas influenciaram a construção na noção de proteção social desde que o Estado social entrou na pauta pública como um dos seus principais provedores: as doutrinas dos riscos; dos direitos e das necessidades. Apesar de sempre ter havido tensão entre essas doutrinas, no contexto da acumulação flexível e de profundas modificações na regulação social e do trabalho, tem prevalecido a linguagem do gerenciamento individual
dos riscos, em detrimento da proteção social como direito. O estudo aponta, também, que esse quadro se agrava nos países de capitalismo periférico e dependente, onde prevalecem estratégias mais agressivas de flexibilização.
Palavras-chave: Trabalho, proteção social, flexibilização.

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Publicado

2018-01-16

Como Citar

COSTA, Francilene Soares de Medeiros.
TRABALHO E PROTEÇÃO SOCIAL NA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL: individualização e gerenciamento do risco social
. Revista de Políticas Públicas, v. 21, n. 2, p. 681–700, 16 Jan 2018Tradução . . Disponível em: . Acesso em: 16 abr 2024.